Já é uma marca distintiva de política, apesar de o seu percurso concreto só se iniciar dentro de um mês. Falo do Livro Branco para o Sector Empresarial Local.
Trata-se de uma daquelas iniciativas que de tão óbvia, nunca a ninguém, antes, havia ocorrido. Mas ela aí está pela mão do Secretário de Estado da Administração Local, José Junqueiro. Aí está para fazer o seu caminho com o rigor que a mesma merece e com a credibilidade que os livros brancos exigem, para que quem ganhe, no final, seja o Estado, sejamos todos nós.
Conhecer para agir, assim se poderia sintetizar a estratégia subjacente. Não agir por intuição, por impulso, por parece-me. Conhecer o estado da arte, discutir com os interlocutores e propor medidas concretas.
Decidiu, e bem, José Junqueiro, envolver neste processo, os três vértices que deveriam ser envolvidos: Administração Central, Administração Local e Universidade, cabendo a esta, de forma isenta e competente, conduzir e operacionalizar o estudo.
Fernando Ruas, em bom entendimento com José Junqueiro, já disse que acha bem. Outra coisa não seria de esperar face à força intrínseca que a medida encerra.