Já o tinha escrito anteriormente. O Ministro da Agricultura, António Serrano, tem-se revelado um político com grande disponibilidade para estar nos locais onde os problemas existem e para lhes dar respostas concretas.
Podemos discutir se seriam as melhores ou se não haveria outras medidas. Mas o que não podemos é ignorar esta sua generosidade para estar entre os seus e, dentre estes, com aqueles que sofreram uma calamidade. Foi assim no Oeste, com a destruição das estufas, e foi assim, agora, com os incêndios florestais, em Viseu, só para citar dois dos exemplos mais emblemáticos.
No caso do Distrito de Viseu, António Serrano, avaliou os prejuízos dos incêndios em Mangualde, S. Pedro do Sul, Castro Daire, Moimenta da Beira e Tabuaço e, já antes, na semana passada, havia publicado um despacho que prevê uma ajuda extraordinária para os agricultores que apascentavam o seu gado nas áreas ardidas. Ao verem-se impedidos desses pastos naturais torna-se necessária uma ajuda que possa equilibrar os custos suplementares com a aquisição de forragens.
Com certeza que a política se faz de grandes discursos, de alterações constitucionais que ninguém percebe, de referendos que ninguém conhece… mas também e, porventura mais importante que todo o resto, destas pequenas grandes iniciativas que minimizam os problemas a quem vê de uma assentada o fogo destruir o pasto e a floresta de que viviam.
E para o futuro? Como ele diz, todos somos necessários para alterar os paradigmas! O cadastro, as espécies florestais, o ordenamento, a prevenção, o despovoamento…