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Por Unknown | quinta-feira, 31 de março de 2011 | Publicado em , | Com 0 comentários


Por Unknown | | Publicado em , | Com 0 comentários
António Almeida Henriques
Vice-presidente do
Grupo Parlamentar do PSD
Citando José Sócrates, “as vezes penso, como foi possível fazerem isto ao País?”, como é que em seis anos de governação socialista foi possível levar o nosso Portugal à situação de desespero em que está.

Nos últimos 10 meses, o “rating” da República baixou quatro vezes na Standard & Poor’s, três na Fitch e duas na Moody’s; independentemente da justeza ou não, significa que os mercados percepcionam que Portugal terá que pedir ajuda, que esta irá para lá de 2013 e que os nossos credores sabem que poderão perder dinheiro.

A descida do “rating” dos principais Bancos é relevante, mas o facto é que a nossa Banca há 13 meses que não consegue ir aos mercados.

A grande questão é, como chegámos até aqui?

É preciso ter memória, ainda há três meses o Ministro das Finanças colocava o tecto de 7% da dívida soberana como a fasquia que implicaria ajuda externa por parte de Portugal, foi Teixeira dos Santos que o disse, esta semana ultrapassamos a fasquia dos 9%, situação que se revela insustentável para as nossas finanças.

À medida que se vai conhecendo a real situação do País, mais convencido estou que o Primeiro-ministro engendrou toda esta estratégia para sacudir a água do capote, para se vitimizar e chutar a responsabilidade para cima de outros.

Foi sempre assim, a culpa nunca foi sua, foi a crise internacional, depois os mercados, depois a falta de resposta da União Europeia, as notações das Agências de “rating”, agora a “maldosa” oposição, que não tem sentido de missão e muito menos do interesse nacional.

Diz o Primeiro-ministro que este foi “um acto desleal para com a Europa que nos apoiou”, quando andou a negociar um PEC IV desastroso para as famílias e para a economia nas costas de todos, Portugueses, Parlamento, Presidente da República e parceiros sociais, urdiu a teia para que a situação fosse a que se verificou, o chumbo deste documento.

O que determinou este comportamento de ignorar tudo e todos?

Mesmo que se admita que o PM não queria a crise, fez tudo demasiado bem para atingir este resultado, qual Maquiavel da politica portuguesa.

Se não queria este resultado, devia ter feito tudo de forma diferente e ninguém me convence que não houve premeditação.

As reacções concertadas do Eng.º. Sócrates e de toda a entourage do PS, procurando “branquear” seis anos de péssima governação e “chutando” para a oposição todas as responsabilidades do que está a acontecer ao País, são a prova que faltava.

Quem tem de prestar contas perante os Portugueses é o Eng.º. Sócrates e o PS, quem colocou o País em situação de poder precisar de pedir apoio externo foram as opções erradas que levaram a que o País esteja mais pobre, mais endividado, com mais desemprego, mais vulnerável do ponto de vista financeiro, já em recessão, em crise social, ao contrário do que o Governo vinha a afirmar.

Foi este Primeiro-ministro que encheu a boca com o Plano tecnológico, com as grandes obras públicas como motor da economia, o que sobra é um País em recessão, uma produção estagnada, um desemprego galopante.

O que ficará para a história destes seis anos de Governação socialista, que no fundo são dezasseis, é muito negro:
1) A pior média do crescimento económico dos últimos 90 anos;
2) A maior dívida pública dos últimos 160 anos;
3) A dívida externa é, no mínimo, a maior dos últimos 120 anos (desde que o País declarou uma bancarrota parcial em 1892);
4) O desemprego é, no mínimo, o maior dos últimos 80 anos, atingimos a cifra de mais de 610.000 desempregados, dos quais 300.000 são de longa duração;
5) Voltámos à divergência económica com a Europa, após décadas de convergência;
6) Vivemos actualmente a segunda maior vaga de emigração dos últimos 160 anos.

Hoje, a 31 de Março de 2011, mesmo o valor do défice estimado para 2010 foi colocado em causa, os dados do INE vêm dizer que este não foi de 7,3%, mas sim de 8,6%, um erro grosseiro de mais 2.250 milhões de euros; realce-se que o Governo dizia mesmo que o valor podia ser menor, ir para 6,8%, o que dá um erro de 3.120 milhões de euros.

Estas correcções derivam da contabilização de ajudas às empresas de transportes públicos, REFER e Metro do Porto e Lisboa, mais 631 milhões em 2007, 862 em 2008, 883 em 2009 e 793 em 2010, para além do BPN com 1800 milhões e uma garantia de 450 milhões do BPP.

A reacção dos mercados não se fez esperar, mais uma subida das taxas de juro da dívida pública, será que também este resvalar das contas é culpa da oposição?

É por tudo isto que o PS e o Primeiro-ministro têm que ser julgados, a responsabilidade é só sua, procurar sacudir a água do capote para iludir os Portugueses, é algo que temos de denunciar à exaustão.

António Almeida Henriques
Vice-presidente do Grupo Parlamentar do PSD
Viseu, 31 de Março de 2011
Por Unknown | | Publicado em , | Com 0 comentários
Hélder Amaral

Deputado do CDS-PP
A ainda Ministra da Educação, Isabel Alçada, garantiu na Comissão Parlamentar de Educação que, neste momento, 420 escolas do 1.º ciclo do Ensino Básico estão a funcionar com menos de 21 alunos. E, portanto, seria esse o número de estabelecimentos de ensino a encerrar em Setembro. "Estamos a trabalhar com as autarquias para que o encerramento seja feito de forma que as crianças possam no próximo ano lectivo ir para centros escolares ou escolas com melhores condições", diz. Segundo se sabe, circula pelo “mundo” da educação uma lista de mais 337 estabelecimentos de ensino. Viseu é a região mais afectada, com 17 escolas que podem não abrir no próximo ano. É verdade que Isabel Alçada deixará de ser ministra muito em breve, mas o tema merece uma reflexão cuidada: o número de 21 é apenas um número, ou tem base científica para ser o limite segundo o qual se define a morte de uma escola? A situação será estudada caso a caso e sempre em colaboração com as autarquias, ou é mais uma “directiva” da 5 de Outubro?

Se por azar este governo se mantivesse em funções, e segundo a lista que circula, Viseu seria a região do País mais afectada. Ao todo, poderiam fechar 17 escolas. Ou seja, as EB1 de V. Chã do Monte, Passos, Travassós (Barreiros), Bassim, Paraduça, Pindelo, Teivas, Couto de Baixo, Gumiei, Lustosa, Várzea, Rebordinho, Boaldeia, Nogueira de Cota, Madalena, Folgosa, Queirela. Podem existir boas razões para racionalizar o parque escolar - e segundo alguns especialistas há -, mas na avaliação política há também alguns riscos associados. Acredito que o fecho de escolas com muito poucos alunos tem vantagens pedagógicas, para além de poder rentabilizar os recentes agrupamentos: poupa-se em recursos, e potencia a continuidade educativa, possibilitando que todo o percurso escolar possa ser feito no mesmo agrupamento. Por outro lado, há o risco (se a avaliação não for caso a caso e em colaboração estreita com as Autarquias) de nas cidades de maior dimensão existirem agrupamentos muito grandes praticamente ingovernáveis, e de nos meios mais pequenos ficarem demasiados distantes, como pode acontecer por exemplo em Tarouca, onde se previa fechar 10 escolas. Será uma vantagem pedagógica afastar os alunos em demasia da família, e por conseguinte esta da escola, obrigando a fazer grandes distâncias numa geografia e clima difíceis?

Fico a torcer para que o novo inquilino da 5 de Outubro seja alguém com coragem para proteger os bons professores e reduzir ou excluir os maus, e que não sofra do vírus mais frequente nas politicas públicas, o “vírus da instabilidade” (perderam-se anos sem sucesso para encontrar um modelo de avaliação; em qualquer País normal, não demoraria mais que uns poucos meses). Existe agora um novo modelo de gestão das escolas, novos directores, novas competências, e maior envolvimento das comunidades locais. Veremos se o modelo vai durar tempo suficiente para uma avaliação séria e rigorosa, que permita melhorar e não começar tudo de novo. O novo modelo de gestão, como quase todas as reformas relevantes dos últimos tempos, em particular na educação, foi feito com mais opositores do que adeptos - mesmo que todos concordem com a necessidade fazer reformas. Pede-se por isso que a comunidade escolar se preocupe principalmente com a escola, que as políticas sejam respeitadoras da autonomia da escolas, da sua ligação à comunidade, como um espaço de formação e responsabilidade, cumprindo um principio básico: “em casa mandam os pais, na escola mandam os professores”.

Confesso que agrupar escolas me parece razoável. Dar prioridade ao investimento público em novas escolas parece-me o mais sensato - em educação quase nunca há gastos, há investimento, e uma aposta no principal capital do País. São, ou deviam ser, investimentos de pequena dimensão, muito longe dos mega-investimentos do tipo TGV e Auto-estradas que “sugam” quase toda a capacidade financeira do Estado. O investimento do Parque Escolar foi o que gerou mais consensos em todos os quadrantes políticos, visto como tendo um efeito muito positivo na economia local, desde que equilibrado, mas não foi sempre assim. O PS não resistiu à megalomania, à falta de critério e rigor típica dos Governos socialistas, exímios em esbanjar os esforços dos contribuintes. Valerá a pena saber qual o aumento de custos de gestão nas novas escolas; Quanto é que aumentou a factura energética nas novas escolas? Sem esquecer que uma das bandeiras deste governo é a eficiência energética...

Para um País com as nossas dificuldades económicas, investir com racionalidade, respeito pelo contribuinte e pela coesão territorial, talvez evitasse o que aconteceu por exemplo na nossa cidade: duas escolas, duas realidades - Alves Martins, uma escola do “primeiro mundo”, e Grão Vasco, escola de um País esquecido.

Hélder Amaral
Deputado do CDS-PP
Por Unknown | quarta-feira, 30 de março de 2011 | Publicado em , | Com 0 comentários
FONTE: PAUS-RESENDE
Por Unknown | | Publicado em , | Com 0 comentários
O Jardim de Infância de São Nicolau, em Mesão Frio, conquistou um prémio a nível nacional, no âmbito do concurso “A minha T-Shirt da República”, promovido pela Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República (CNCCR), em parceria com a Direcção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular e o Plano Nacional de Leitura.

As alunas Carolina Moreira e Maria de Lurdes Pereira Barreto do Jardim de Infância de S. Nicolau, do Agrupamento de Escolas de Mesão Frio foram premiadas com o 1º Prémio, na Categoria 1 – Educação Pré-Escola, do concurso “A minha T-Shirt da República”, promovido pela Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República, em parceria com a Direcção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular e o Plano Nacional de Leitura.

Este concurso tinha por objectivo a criação de uma t-shirt original que celebre o Centenário da República. As t-shirts vencedoras farão parte dos produtos de merchandising do Centenário da República, da responsabilidade da CNCCR, podendo vir a ser adquiridas directamente por qualquer pessoa interessada.

A entrega dos prémios decorreu no passado sábado, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, e contou com a presença da Ministra da Educação, Isabel Alçada, que assim entregou o 1º Prémio às alunas Carolina Moreira e Maria de Lurdes Pereira, do Jardim de Infância de São Nicolau, do Agrupamento de Escolas de Mesão Frio.

Os restantes vencedores foram, na Categoria 2 – 1º Ciclo do Ensino Básico, a Queen Elisabeth School - Fundação Denise Lester, de Lisboa, na Categoria 3 – 2º Ciclo do Ensino Básico, a Escola Básica e Secundária de Refojos de Basto, de Cabeceiras de Basto, na Categoria 4 – 3º Ciclo do Ensino Básico, a Escola Artística Conservatório de Música de Calouste, Gulbenkian – Braga, na Categoria 5 – Ensino Secundário, a Escola Secundária José Falcão, de Coimbra.
Por Unknown | | Publicado em , | Com 0 comentários
A Câmara Municipal de Mesão Frio, uma das Instituições que aderiram ao Projecto cIDADES Amigas das Pessoas Idosas, participou, neste contexto, num workshop do Projecto, que decorreu em Alfândega da Fé, no passado dia 22 Março. O Projecto, que teve inicio em Junho de 2010, irá envolver mais de 150 municípios, tendo aderido até á data, 93 Câmaras Municipais, 14 Instituições do ensino superior e dezenas de outras organizações que trabalham directamente com a população idosa.

As Instituições envolvidas distribuem-se por todo território continental e ilhas, a saber: Águeda, Alcanena, Alcobaça, Alenquer, Alfândega da Fé, Alijó, Aljezur, Almeirim. Almodôvar, Alpiarça, Alter do Chão, Angra do Heroísmo, Arouca, Aveiro, Barcelos, Beja, Boticas, Braga. Bragança, Câmara de Lobos, Campo Maior, Castelo Branco, Castelo De Paiva, Castro Marim, Celorico da Beira, Celorico de Basto, Chaves, Coimbra, Elvas, Entroncamento, Espinho, Esposende, Évora, Famalicão, Faro, Felgueiras, Ferreira do Zêzere, Fornos de Algodres, Funchal, Fundão, Gavião, Góis, Gondomar, Grândola, Guarda, Guimarães, Lagoa, Lagos, Lajes do Pico, Leiria, Loulé, Loures, Lousada, Marco de Canaveses, Machico, Mértola, Mesão Frio, Miranda do Corvo, Monchique, Monforte, Moura, Nazaré, Nelas, Oeiras, Paços De Ferreira, Palmela, Paredes, Peniche, Ponte da Barca, Ponte de Lima, Ponte de Sôr, Portalegre, Portimão, Porto Santo, Povoação, Ribeira Brava, Rio Maior, Santa Cruz, Santa Marta de Penaguião, Santana, Santarém, São João Da Madeira, São Roque do Pico, Sardoal, Sátão, Sertã, Sever Do Vouga, Silves, Tavira, Trofa, Valença, Valongo, Vila De Rei, Vila do Bispo, Vila Nova de Poiares, Vila Viçosa, Viseu, Vouzela.

Recorde-se que o Projecto cIDADES foi criado em torno do conceito “Cidades Amigas das Pessoas Idosas”, concebido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), visa identificar os aspectos positivos e os obstáculos referentes a oito áreas estratégicas: Prédios públicos e espaços abertos; Transporte; Habitação; Participação social; Respeito e inclusão social; Participação cívica e emprego; Comunicação e informação; Apoio comunitário e serviços de saúde.

Neste contexto a Câmara Municipal de Mesão Frio, empenhada em melhorar as condições que oferece aos seus munícipes, em particular aos mais velhos, convida todas as pessoas com mais de 55 anos de idade a responder aos questionários, que visam identificar as barreiras e os aspectos positivos que o nosso Município possui. Sendo nossa intenção elaborar um Plano Gerontológico, a partir deste diagnóstico inicial. “Queremos, no futuro próximo ir ao encontro dos interesses efectivos das pessoas mais velhas” diz Alberto Pereira, Presidente da Câmara Municipal.

A Câmara Municipal irá coordenar a implementação do Projecto cIDADES em Mesão Frio, e convida todas as pessoas com mais de 55 anos de idade a empenharem-se na melhoria do espaço onde vivem, bem como todas as Instituições do Município que actuem na área do envelhecimento.

Em Portugal, o Projecto cIDADES, é promovido pela Associação VIDA, é co-financiado pela Direcção Geral da Saúde e pela Fundação Calouste Gulbenkian e irá decorrer até Dezembro de 2011.
Por Unknown | segunda-feira, 28 de março de 2011 | Publicado em , | Com 0 comentários
A Câmara Municipal de Cinfães vai comemorar, a 30 de Março, o Dia Mundial do Teatro. A iniciativa, à semelhança dos anos anteriores, destina-se aos idosos das Instituições Particulares de Solidariedade Social do Concelho e tem como objectivos proporcionar um dia diferente; promover a troca de experiências e permitir a convivência entre os idosos e os funcionários das várias IPSS’s.

Os idosos, perto de 100 no total, terão a oportunidade de assistir à peça “Gran Circo de la Belle Époque”, a cargo da companhia de Teatro Viv’Arte.

A iniciativa que terá lugar, a partir das 14h30, no salão paroquial de Cinfães, conta também com um lanche convívio com todos os participantes.
Por Unknown | domingo, 27 de março de 2011 | Publicado em , | Com 0 comentários
António Almeida Henriques
Vice-presidente do
Grupo Parlamentar do PSD
Com a rejeição do PEC IV, com a pouco usual unanimidade dos Partidos das oposições no Parlamento, rejeita-se este caminho de penalizar sempre os mesmos e termina-se um ciclo de instabilidade em que vivemos no último ano e meio.

À medida que o tempo avançou foi cada vez mais notório que este Governo já não tinha condições para dar a volta à difícil situação do País, contradições, mentiras, “equívocos”, foram uma constante.

O “equívoco” do anúncio do congelamento das pensões foi efectivamente anunciado pelo Ministro das Finanças e corroborado pela Ministra do Trabalho, o Governo quis emendar a mão porque, embora não querendo reconhecer, falhou em toda a linha na Governação do País.

Ignorando tudo e todos, assumiu compromissos em Bruxelas sem cuidar de assegurar cá dentro os apoios necessários, comportou-se duma forma autoritária, ignorando o Senhor Presidente da República e a Assembleia da República, para já não falar dos Parceiros Sociais; nem os seus Pares com assento no Conselho de Ministros foram respeitados, só este sábado reuniu extraordinariamente para aprovar o PEC IV.

Este desrespeito pelas instituições foi na quarta-feira notório, o Primeiro-ministro, no debate mais importante da legislatura, abandonou-o não ficando a enfrentar as críticas das oposições; o Ministro das Finanças, numa atitude insólita, sai da sala quando a Dra. Manuela Ferreira Leite se encaminhava para o parlatório.

É evidente que o Governo nunca quis negociar, todo o seu comportamento foi hipócrita, viu que tinha perdido o controlo da situação financeira do País e montou toda esta encenação para se vitimizar.

O marketing e a mentira foram uma constante, ainda há poucos dias se assegurava que a execução orçamental dos dois primeiros dois meses estava a correr às mil maravilhas, para logo depois se pedirem novos sacrifícios.

Se a execução estava boa, não se percebe que se imponham medidas adicionais a título de precaução, 0,8% do PIB (cerca de 1.300 milhões de euros), não se percebe onde tiveram origem.

Será que esta precaução era já a consciência dos erros nas contas de 2010?

O resultado do défice de 2010 está a ser colocado em causa por Bruxelas, por causa da contabilização das dotações efectuadas nas empresas públicas de transportes, a que acresce o “buraco” do BPN que deverá chegar aos 2.000 milhões de euros.

Até aqui teríamos um crescimento da economia, ainda que ligeiro, afinal agora o Governo já assumiu a recessão como o nosso destino em 2011 e um crescimento anémico em 2012 e 2013

Falhada a governação, só restava um caminho, dar a palavra aos Portugueses, é o que vai acontecer.

Estamos conscientes da grave situação do País, mas o pior que podia acontecer era permitir que continuássemos este rumo.

A marcação de novas eleições, cenário mais previsível, permitirá apresentar ao País e à Europa uma estratégia de médio e longo prazo que enfrente os problemas e permita, numa lógica de médio prazo, encontrar um novo caminho.

A confiança dos Portugueses e dos Mercados só se atinge com um Governo forte, com soluções que não se limitem ao corte de rendimentos aos que menos têm.

O Estado tem muita gordura para cortar, o exemplo tem que vir de cima, mesmo nas pequenas coisas, emagrecer o Estado e o sector empresarial do Estado, cortar nas mordomias dos que vivem como “lapas” à conta do orçamento e, ao mesmo tempo, puxar pela indústria portuguesa, pela agricultura, pelos serviços transaccionáveis, criar riqueza que nos tire do atoleiro em que o PS nos deixa.

Precisamos da confiança dos Portugueses para formar um Governo forte que aplique uma estratégia verdadeiramente nacional, liderado pelo PSD, mas com o apoio de todos os que se queiram juntar, partidos e agentes da sociedade.

Cabe pois ao Povo a palavra, estamos determinados a fazer diferente e melhor, seguir um novo rumo que dê esperança a todos nós.

António Almeida Henriques
Vice-presidente do Grupo Parlamentar do PSD
Viseu, 24 de Março de 2011
Por Unknown | | Publicado em , | Com 0 comentários
António Almeida Henriques
Vice-presidente do
Grupo Parlamentar do PSD
A instabilidade que se vive no Norte de África e no Médio Oriente, a par do tsunami no Japão, agravaram ainda mais a tendência de aumento que os combustíveis vinham a ter nos últimos tempos; só nos últimos três dias o petróleo subiu 7%.

Todos os dias somos confrontados com novos aumentos, que agravam a vida das famílias e comprometem a competitividade das empresas, levando a que algumas vozes venham defender a fixação administrativa dos preços.

Este caminho não é possível, vivemos hoje numa economia aberta que não pode fechar os olhos ao mundo que nos rodeia.

Portugal depende em cerca de 85% do exterior e, no que ao petróleo diz respeito, em 55%, oscilando as nossas importações entre 4.000 e 8.000 milhões de euros.

Agora, situação diferente é olhar para a regulação e para a ausência de iniciativas legislativas do Governo que permitam minorar o agravamento destes preços.

O Governo tem reduzido a politica energética à electricidade, quando esta representa apenas 20% do consumo final, e não foi capaz de enfrentar a elevadíssima dependência que temos do exterior actuando, designadamente, regulamentando o Decreto-lei 31/ 2006 que estabelece as bases gerais para a organização e funcionamento do Sistema Petrolífero Nacional.

Recorde-se que 100% da refinação, 90% das importações e uma grande parte da distribuição dependem do mesmo operador, a regulamentação desta legislação aprovada em 2006, poderia ter permitido criar uma verdadeira concorrência, combatendo a concertação de preços; estou a referir-me à regulamentação de questões importantes como importação, armazenagem, refinação e distribuição.

O domínio da eficiência energética deveria ter sido também mais incrementado, é lamentável que por exemplo na construção ou reconstrução de edifícios públicos, como no caso das Escolas construídas pelo Parque Escolar, se verifique agora que os consumos mais que triplicaram, por falta de aposta na eficiência e na micro geração com energias renováveis, que poderiam ter contribuído para a auto sustentabilidade.

Outra questão evidente è a falta de transparência na formulação dos preços, a Autoridade da Concorrência não tem sabido explicar a celeridade dos aumentos quando existem subidas do barril de petróleo e a lentidão quando o movimento vai no sentido da descida; não conseguiu dirimir o conflito com o ACP quanto à gasolina low cost introduzida pela GALP ou quanto à concorrência nas auto-estradas e nas cidades; aqui está um campo em que é preciso actuar.

O mercado tem que ter na sua base boa legislação e um bom regulador, para que o consumidor possa tirar benefício da liberalização.

Outra questão relevante prende-se com a fiscalidade, que representa cerca de 50% do preço final dos combustíveis, resulta do ISP e do IVA sobre a totalidade do preço.

O preço em Espanha e Portugal é idêntico, antes de impostos, o que dá vantagem à economia espanhola, para além da transferência de cerca de 8% do consumo de Portugal para os postos de abastecimento fronteiriços de Espanha.

Bem sei que neste momento será difícil defender um desagravamento fiscal sobre os combustíveis, face à grave situação do País, mas valeria a pena efectuar um estudo que quantificasse a receita fiscal que Portugal está a perder directamente, bem como no declínio da actividade económica que não está directamente ligada; os portugueses que vão procurar os combustíveis mais baratos a Espanha, aproveitam para se abastecerem de outros produtos, transferindo também receita e impostos.

Uma abordagem Ibérica do mercado de combustíveis poderá ser um caminho a seguir no futuro, para já seria importante quantificar a perda de receitas e agir em função das conclusões.

Reafirmo, pois, a minha crença no mercado, desde que exista boa regulamentação e boa regulação, para além da necessidade de apostar numa mudança de paradigma, mais e melhores transportes públicos, mais eficiência energética, melhor educação para o consumo, assumir que é preciso mudar pois os recursos são perenes e cada vez mais caros.

António Almeida Henriques
Vice-presidente do Grupo Parlamentar do PSD
Viseu, 21 de Março de 2011
Por Unknown | sábado, 26 de março de 2011 | Publicado em , | Com 0 comentários
Acácio Pinto
Deputado do PS

Um dia após ter votado contra o PEC, sem ter apresentado uma proposta que fosse, eis que Pedro Passos Coelho e o PSD deixaram cair a máscara e apresentaram uma medida alternativa ao Programa de Estabilidade e Crescimento: aumentar o IVA para 24 ou 25%.

Ora cá está a primeira proposta do PSD que, como se vê, é uma excelente (!?) medida para a economia e, sobretudo, para os consumidores!

Ou seja aquilo que o PSD tem para apresentar ao país é o aumento de impostos. E, neste caso do IVA, com a agravante de ser uma medida profundamente injusta pois afectará todos os consumidores por igual, quer os que auferem maiores rendimentos quer os que têm menores possibilidades económicas. É que o IVA, como se costuma dizer, é um imposto cego, atinge todos os portugueses.

Ora isto é bem revelador da imaturidade da liderança do PSD e de Passos Coelho. No dia 23 de Março o que fez foi votar contra o PEC, sem uma única proposta no Parlamento e no dia 24 de Março aparece desde logo com uma proposta deste jaez.

E começam a não restar dúvidas de que o chumbo do PEC foi a pior das decisões para Portugal como se pode ver pela subida imediata dos juros e pelas declarações de diversos dirigentes internacionais.

Revelou-se, pois, no dia 23 de Março, na AR, uma oposição, nomeadamente o PSD, no seu pior estilo. Revelou-se ao país aquilo que todos vínhamos suspeitando, uma coligação meramente negativa, que não apresentou nenhuma solução governativa, nem nenhuma proposta para Portugal.

Quer o PSD quer os demais partidos da oposição foram, assim, pelo pior caminho colocando os interesses meramente partidários à frente dos interesses do país.

As empresas e o financiamento da sua actividade diária vai sofrer e muito com esta crise política. Nós tínhamos, em Portugal, uma crise económica derivada da crise internacional e a partir do chumbo do PEC levámos em cima, também, com uma crise política.

É inevitável que, depois do pedido de demissão de José Sócrates, o Presidente, que perdeu muita do seu necessário distanciamento institucional a partir de 9 de Março, venha a ter que convocar eleições antecipadas. E isto significará que vamos ficar com um Governo em gestão e com necessidades de financiamento que se vão agravar a partir de agora com impactos negativos para todos os portugueses. E mais, com esta crise abrimos as portas a uma entrada do FMI e a medidas muito mais austeras de consolidação das contas públicas e o principal responsável tem um rosto: Pedro Passos Coelho.

Do PS Portugal poderá sempre esperar responsabilidade. E responsabilidade quer dizer assumir custos partidários em prol do país, assumir medidas difíceis se a conjuntura o exigir. O PS já o demonstrou no passado, com líderes como Mário Soares, e demonstrará sempre essa responsabilidade política, como ainda agora o fez com José Sócrates.

O único objectivo que deveria nortear os partidos deveria ser o da defesa de Portugal. É nessa linha que o PS se coloca, mas o mesmo não se pode dizer de outros partidos políticos como se viu esta semana na AR.

Uma certeza, porém, todos poderão ter, podem derrubar o Governo, mas nunca conseguirão derrubar o PS.

Acácio Pinto
Deputado do PS
2011-03-24
Por Unknown | sexta-feira, 25 de março de 2011 | Publicado em , | Com 0 comentários
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No âmbito da disciplina de Área de Projecto, leccionada pela professora Sandra Guedes, nós, alunos do Externato D. Afonso Henriques, estamos a desenvolver um projecto intitulado “Robótica na Medicina”.

Após várias pesquisas na internet descobrimos que, nesta área, o Prof. Dr. Rui Cortesão está a coordenar uma equipa de 7 investigadores da Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade de Coimbra na construção de um robô manipulador para cirurgia minimamente invasiva. Por isso, para enriquecer o nosso projecto e o nosso conhecimento acerca da robótica na medicina, estabelecemos contacto com este investigador com o intuito de visitar as instalações da faculdade para poder ver o robô e fazer-lhe algumas perguntas a fim de obtermos mais informações assim como para fomentar o contacto com entidades exteriores à escola que é um dos objectivos da disciplina.

O Prof. Dr. Rui Cortesão desde logo se mostrou disponível para nos receber e mostrar o robô. Por incompatibilidade de horários essa visita só foi possível no passado dia 9 de Março.

Neste dia partimos com destino a Coimbra, à Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade desta cidade, situada no Pólo II desta centenária Universidade. Chegados a este Pólo dirigimo-nos ao Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Computadores, o qual ainda exploramos superficialmente antes do encontro com o Prof. Dr. Rui Cortesão que nos recebeu por volta das 11h e 45min e nos acompanhou até ao seu laboratório. Neste espaço encontravam-se cerca de 13 jovens investigadores a desenvolver projectos desde cadeiras de rodas inteligentes até projectos para a CIMPOR.

Após a visualização de alguns vídeos disponibilizados pelos investigadores, tivemos o primeiro contacto com o WAM (o robô) o qual tivemos oportunidade de manusear. Para além desta experiência tivemos ainda a oportunidade de respirar um pouco da sabedoria e do interesse, fascínio e amor do Prof. Dr. Rui Cortesão pela ciência.

Esta visita constituiu, sem dúvida, uma aprendizagem imensa nos meandros da tecnologia e uma prova de que “o sonho comanda a vida.

Que sempre que um homem sonha o mundo pula e avança”.

Fábio Pinto
Marisa Rodrigues
Por Unknown | quinta-feira, 24 de março de 2011 | Publicado em , | Com 0 comentários
Acácio Pinto
Deputado do PS

1. Estive esta semana numa iniciativa da Câmara de Lisboa e da Visabeira, no Museu do Design e da Arte de Lisboa. No centro da agenda estava Rafael Bordallo Pinheiro.

Bom exemplo: a forma como o Governo do PS e o Ministro da Economia salvaram da falência a Fábrica de Cerâmica Bordalo Pinheiro. Mérito para o Governo, para a Visabeira, para a AICEP. Quem ganhou? O emprego, a economia, a cultura, a arte e o país.

Quem fez o elogio? Pessoas insuspeitas como o Presidente da Câmara das Caldas da Rainha e o Presidente da Câmara de Lisboa.

2. O JN promoveu, no dia 21, uma iniciativa em Viseu para debater os “os desafios da floresta portuguesa” e contribuiu com 0,10 Euros, por cada jornal vendido, para a plantação de árvores em áreas ardidas.

Um bom exemplo que juntou à mesma mesa o Governo, uma autarquia, uma associação de proprietários florestais e um professor catedrático, Jorge Paiva.

Não descobriram a estratégia final para a floresta portuguesa. Mas ficou a boa ideia de que na base deve estar uma boa articulação entre a biodiversidade e a produção de riqueza efectiva para os proprietários florestais.

NOTA: A oposição, nomeadamente o PSD, acabou de abrir, na AR, uma crise de graves consequências para Portugal ao chumbar o PEC. [O rastilho vinha de 9 de Março].

Acácio Pinto
Deputado PS
2011-03-23
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Hélder Amaral
Deputado do CDS-PP

Este foi o resultado do dia mais emotivo da actual legislatura: o PEC IV teve cinco chumbos, o de todos os partidos da oposição. Confesso que foi um dos dias mais difíceis da minha actividade como político: sempre pretendi ajudar a resolver os problemas do meu distrito, e com eles, os do País, e foi exactamente isso que se pretendeu fazer. No entanto, não deixo de sentir alguma tristeza pelo que foi preciso fazer, tal como um pai diz não ao pedido do filho na convicção de que o sacrifício de ambos seja em nome de um futuro melhor. O que fizemos foi dizer não a este governo socialista e a este Primeiro-Ministro. Há uma crise mundial, é certo; há países que optaram por combatê-la, e estão hoje a recuperar; o nosso governo tentou escondê-la, e com isso acrescentou crise à crise, sendo que o PSD aceitou até ontem ser seu parceiro no descalabro.

Desde o primeiro documento entregue no Parlamento, há um ano e até agora, o Governo sustentou de cada vez que as medidas apresentadas eram absolutamente necessárias e suficientes para atingir os objectivos propostos. A 24 Março do ano passado, o Ministro das Finanças afirmava que o conjunto de medidas apresentado era “um programa suficiente para enfrentar o desafio”; em Junho, o Primeiro-Ministro sustentava que “o aumento de impostos é suficiente para os objectivos orçamentais deste ano e de 2011”; no dia 10 de Outubro, em entrevista televisiva, dizia, em resposta sobre se havia mais medidas de austeridade em 2011: “com certeza que não, estas são as medidas para 2010 e 2011, para garantir a todos que chegaremos ao final de 2011 com um défice muito semelhante ao da Alemanha: 4,6%”; depois disto tudo, apresentar um novo PEC é a prova de que tudo estava errado.

A realidade demonstrou que os sucessivos PEC ’s falharam, desde logo porque a descrição da realidade feita em cada PEC não correspondia à realidade. O cenário macro-económico assumido pelo governo era desajustado, pelo que, como o CDS sempre avisou, as medidas teriam de falhar, trariam um efeito recessivo à economia e não dariam confiança aos mercados. Os juros da dívida continuaram a subir apesar das medidas: quanto mais PEC, mais juros (os juros das Obrigações do Tesouro a 10 anos passou de 4,17 para 4,3%; depois do PECII, de 4,52 para 5,22%; a seguir ao PEC III de 6,24 para 6,8%). O conteúdo deste PEC é mais do mesmo, mas com resultados expectáveis piores: revela uma insensibilidade social, especialmente com os idosos, e ultrapassa os limites dos sacrifícios que se podem pedir aos portugueses - este documento trás o quarto aumento de impostos do ano. Falta a este PEC, como nos anteriores, crescimento e estratégia económica: não tem políticas sobre os sectores estratégicos como a agricultura, floresta, turismo, mar ou indústria exportadora; não tem medidas claras de combate ao desemprego; pior: não garante que seja o último.

Para lá das falhas no formalismo da sua apresentação, já conhecidas e discutidas por todos, o seu conteúdo é errado. O CDS, como sempre, ao criticar aponta um caminho alternativo. Foi isso mesmo que fizemos, com o voto contra de toda a esquerda, PS incluído, e a abstenção do PSD. Talvez seja maçador, mas a alternativa faz-se de propostas concretas, e não de retórica. Por isso deixo aqui algumas:
Exercer um controlo severo da evolução da divida pública, tomando a decisão de suspender imediatamente as grandes obras - TGV, novo aeroporto, renegociação das PPP’s; Mudança da política fiscal, de modo a que se torne estruturada e selectiva no apoio às empresas, especialmente às PME, que criem emprego, façam reinvestimento produtivo ou aumentem a capacidade exportadora; Identificar as empresas públicas de âmbito nacional, regional ou local a extinguir, para consequentemente iniciar o seu processo de extinção ou de reestruturação; Estabelecer limites austeros às remunerações, prémios e indemnizações dos gestores públicos; Identificar, para consequentemente suprimir ou reestruturar, os institutos públicos, fundações e outras entidades desnecessárias.

Estas são algumas das soluções que indicam que é possível um outro caminho, e é esse caminho que podemos trilhar agora. Por nós, faremos uma campanha pela positiva, poupada e prometendo apenas o que se pode fazer. O resto é com o eleitorado.

Hélder Amaral
Deputado do CDS-PP
Por Unknown | quarta-feira, 23 de março de 2011 | Publicado em | Com 0 comentários
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O Rotary Club de Resende prestou homenagem pública a Albino Brito de Matos, ex-autarca do Município de Resende, numa cerimónia realizada no dia 18 de Março, num restaurante local e que contou com a presença de cerca de 40 convidados.

Anualmente, os Clubes Rotários fazem uma homenagem, nas suas comunidades, a profissionais que se distinguem pelas suas qualidades éticas e morais e se constituem como referências de conduta. Neste âmbito, no presente ano Rotário, o Rotary Club de Resende decidiu, por unanimidade, atribuir a homenagem ao profissional Albino Brito de Matos.

O homenageado é natural da freguesia de Sta. Maria de Cárquere, em Resende, onde reside. Exerceu as funções de advocacia entre 1958 e 1977. Foi provedor da Santa Casa da Misericórdia de Resende, de 1981 a 1993, onde se empenhou e dedicou à instituição, trabalhando em prol da população mais vulnerável e carenciada. Presidiu à Câmara Municipal de Resende entre 1976 e 2001. Na política activa durante 25 anos, Albino Brito de Matos dedicou-se de forma excepcional ao concelho de Resende tendo realizado grandes obras, das quais de destaca a construção da Ponte da Ermida inaugurada no ano de 1998.

É dirigente associativo assumindo as funções de Presidente do Rancho Folclórico e Etnográfico de Santa Maria de Cárquere, onde continua a fazer tudo o que está ao seu alcance para salvaguardar os usos, os costumes e as tradições da região e divulgá-los por todo o país e estrangeiro.

Dedica-se à escrita tendo já publicado três livros e publica frequentemente sonetos e prosa em diversos jornais e revistas.

Albino Brito de Matos mostrou-se bastante emocionado com a homenagem que lhe foi dedicada e agradeceu ao Rotary Club de Resende, afirmando que tudo o que fez com humildade foi para bem da comunidade de Resende, “por uma questão de querer contribuir para que a comunidade local fosse mais feliz, sempre no cumprimento do dever e obrigação, nunca com interesse material, nunca à espera de uma homenagem”. Acabou a sua intervenção com uma frase do Santo Padre “O Homem só se afirma a si mesmo se se doar à comunidade com amor e com verdade”.

Com esta homenagem, o Clube pretendeu manifestar o reconhecimento público ao advogado, ao dirigente associativo, ao poeta e, sobretudo, ao autarca que desempenhou as suas funções com uma dedicação excepcional, com uma grande capacidade de trabalho, com um elevado padrão de ética e com a humildade que tanto o caracteriza.

Rotary Club de Resende
23 de Março de 2011
Por Unknown | terça-feira, 22 de março de 2011 | Publicado em , | Com 0 comentários
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As crianças do Ensino Pré-escolar e do 1º Ciclo do Ensino Básico do Agrupamento de Escolas de Mesão Frio comemoraram, no passado dia 21 de Março, o Dia Mundial da Árvore. Simbolicamente foram plantadas árvores nas diferentes Escolas do Concelho, com o apoio da Câmara Municipal de Mesão Frio.

O Agrupamento de Escolas de Mesão Frio, em conjunto com a Câmara Municipal de Mesão Frio, promoveu junto das crianças do Ensino Pré-escolar e do 1º Ciclo do Ensino Básico uma actividade comemorativa do Dia Mundial da Árvore. A iniciativa compreendeu a plantação de uma árvore nas Escolas EB1 da Camatoga, em Vila Marim, de Barqueiros, e Oliveira, e ainda junto da Zona de Lazer da Vila, para as crianças da Escola EB1 Maria Angélica Passos Coelho e do Jardim de Infância de São Nicolau.

Acompanhadas por técnicos da Câmara Municipal de Mesão Frio, as crianças plantaram assim diferentes espécies arbóreas, nomeadamente Cedros e Carvalhos.
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A Comissão das Festas Concelhias de Mesão Frio promoveu, no passado sábado, dia 19 de Março, um Peddy Papper que percorreu as ruas da Vila Porta do Douro. Ao convite da organização respondeu uma centena de participantes que, durante a manhã de sábado, redescobriram uma das mais antigas Vilas de Portugal.

A Comissão de Festas Concelhias de Mesão Frio, que na última semana de Julho próximo promoverá a reedição da Festa a Nossa Senhora do Rosário, em Mesão Frio, recuperando assim uma antiquíssima festa religiosa no Concelho e que no entanto não vem sendo realizada há longos anos, organizou no passado sábado, dia 19 de Março, um Peddy Papper que decorreu de forma extremamente positiva, juntado diferentes gerações no redescobrir de Mesão Frio.

Aderiram a este Peddy Papper cerca de uma centena de participantes que deram uma agitação pouco usual às ruas de Mesão Frio. Desde jogos populares, perguntas sobre a actualidade de Mesão Frio e sobre a sua história, obrigaram os participantes a relembrar a génese da Porta do Douro.

O Peddy Papper “Descobrir Mesão Frio” terminou com um almoço que decorreu na Residência de Estudantes e que juntou todos os participantes da actividade, momento, uma vez mais, de forte interacção entre diferentes gerações. No final, procedeu-se à entrega dos prémios às equipas que conquistaram o pódio.
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A Biblioteca Escolar do Agrupamento de Escolas de Mesão Frio promoveu, no passado dia 16 de Março, uma actividade dirigida aos alunos do 5º ano do 2º Ciclo do Ensino Básico do Agrupamento. Desta feita, foi o escritor Fernando Branco Marado que marcou presença.

No âmbito da iniciativa “1 encontro, 1 escritor” da Biblioteca Escolar do Agrupamento de Escolas de Mesão Frio, o escritor Fernando Branco Marado esteve, no passado dia 16 de Março, no Auditório da Escola EB 2,3/ S Prof. António da Natividade para, uma vez mais, proporcionar um momento de interacção entre escritores e alunos do Agrupamento.

A actividade compreendeu a encenação de um Teatro de Fantoches cuja peça foi seleccionada do livro do escritor “Teatro Escolar com Bichos de Rabiar”. Deram voz aos 14 fantoches, elaborados pelo Clube de Expressões, 8 alunos monitores da Biblioteca Escolar. Destacou-se, nesta iniciativa, o valor do trabalho colaborativo entre os vários agentes da comunidade: Biblioteca Escolar, alunos monitores, clubes, professores e município de Mesão Frio.

Fernando Branco Marado, professor e escritor, natural de Lamego, tem desenvolvido uma intensa actividade em prol da literatura, da leitura e da didáctica. De personalidade intelectual versátil, o escritor, dedica a sua vida à importância do livro e da leitura, desde a produção literária infantil em banda desenhada a múltiplos projectos de criação artística. Como escritor valoriza a necessidade de reaprender o humanismo, a aprendizagem da identificação cultural e a importância de construir uma memória partilhada. Tem participado, activamente, em diversos projectos na área do livro, defendendo a leitura enquanto processo de formação na evolução do ser humano e na afirmação do cidadão. Conscientes de que o lugar de aprendizagem mais democrático do mundo é a comunidade educativa, onde a criança tem à sua disposição uma série de recursos e ferramentas destinados a ajudar no seu desenvolvimento intelectual e social, a obra deste escritor, apresentada em diferentes géneros literários, proporciona-nos um espaço de encontro de saberes e descobertas, plataforma para o diálogo dos valores de cidadania, onde todos são solicitados a participar livremente.
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Casa da vítima
O homem, de 61 anos, que matou a tiro de caçadeira o vizinho, anteontem de madrugada, no Enxertado, Resende, fica em liberdade. O juiz validou a tese de que Mateus Rodrigues disparou contra o vizinho e amigo Fernando Ruas, de 44 anos, por pensar que estava a ser assaltado.

O arguido foi ontem ouvido durante uma hora, ao início da tarde, por um juiz no Tribunal de Resende. As medidas de coacção foram conhecidas cerca das 19h00. "Tem de se apresentar diariamente na GNR, não pode sair do seu concelho de residência, ou seja Resende, e não pode utilizar armas", disse, ao CM, Albino Loureiro, advogado do arguido.

A vítima foi surpreendida quando estava à porta de casa do vizinho e amigo. Mateus Rodrigues foi à janela, viu um vulto e, pensando que se tratava de um assaltante, disparou uma vez. O tiro de caçadeira acabou por atingir o peito de Fernando Ruas. Morreu no local.

Ainda sem se ter apercebido de que tinha baleado o amigo, telefonou à GNR. Foi quando descobriu que o ladrão era afinal Fernando Ruas. Entregou-se de imediato às autoridades, tendo sido detido pela Polícia Judiciária.

Ao que o CM apurou, Mateus Rodrigues já tinha sido assaltado algumas vezes. Também tinha licença de utilização da caçadeira com a qual acabaria por matar o amigo.

Ana Sofia Coelho
in Correio da Manhã
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No dia 21 de Março decorreu, no Polivalente da Escola Secundária D. Egas Moniz de Resende, a assinatura do auto de consignação da obra de requalificação daquela escola, numa cerimónia que contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal, António Borges, do Governador Civil do Distrito de Viseu, Miguel Ginestal, e da Directora Regional Adjunta da Educação do Norte, Ema Gonçalo.

Segundo António Borges “este é o maior investimento público da história do concelho. São 12,8 milhões de euros para a requalificação da nossa escola secundária e da nossa escola preparatória, fruto de uma relação de confiança e uma grande colaboração que sempre estabelecemos com o Ministério da Educação e com a Direcção Regional da Educação do Norte, o que permitiu também que fosse requalificado o pavilhão gimnodesportivo. Investimentos como este são contributos importantes para uma nova qualidade do ensino que se impõe aos nossos jovens perante sociedades e mercados de emprego cada vez mais competitivos”.

A empreitada de construção desta obra, que tem um prazo de execução de 15 meses, vai desenvolver-se numa área bruta de construção após intervenção de 12.077 m2, sendo que os espaços exteriores intervencionados compreendem uma área de 16.044 m2.

Durante a cerimónia, o Governador Civil do Distrito de Viseu referiu que “com esta obra e com o concurso para a construção do Centro Escolar de S. Cipriano que está a decorrer, ficará requalificado todo o parque escolar do concelho, desde os jardins-de-infância à escola secundária. Resende será o primeiro Município do país a requalificar todo o seu parque escolar, fazendo de um concelho do interior um exemplo para todo o país”.

Para a Directora Regional Adjunta da Educação do Norte “estamos num Município que elegeu a educação como prioridade e percebeu há muito tempo que é pela educação que nós temos o desenvolvimento, a qualificação e o progresso das nossas terras”.

O projecto desenvolvido pela Parque Escolar para a Escola Secundária D. Egas Moniz prevê as seguintes intervenções: 33 salas de aula e 4 laboratórios totalmente equipados com novo mobiliário e equipamento especifico; todas as salas serão equipadas com vídeo projector; uma oficina de Electricidade e Electrónica equipada de acordo com as novas exigências curriculares; novo espaço para curso de Termalismo, com 1 espaço para aulas teóricas e 1 espaço para aulas práticas; equipamento informático ao abrigo do plano tecnológico; biblioteca totalmente nova e equipada; criação de espaços de uso informal para os alunos, complementado por bancada retráctil com capacidade para 200 lugares, permitindo uma flexibilidade do espaço, não só para uso da escola como para a abertura à comunidade; criação de auditório com capacidade para 90 lugares; recuperação do pavilhão desportivo existente, com a execução novos balneários e espaço de Termalismo e campos desportivos exteriores, com pista de atletismo com caixa de saltos e circuito de manutenção.

Uma vez que os alunos continuarão a frequentar a escola durante toda a empreitada de construção, a intervenção realizar-se-á de forma faseada, em várias etapas ao longo do período de execução, separando-se as zonas da escola em funcionamento das zonas em obra.

Recorde-se que a total remodelação desta Escola insere-se no Programa de Modernização das Escolas dos Ensinos Secundário e Básico 2/3 promovido pelo Ministério da Educação, a cargo da Parque Escolar e que pretende interromper o ciclo de degradação de alguns estabelecimentos escolares, corrigindo os problemas de construção existentes e melhorando as condições de adaptabilidade, segurança e acessibilidade.

De destacar que a Câmara Municipal de Resende tem apostado nos últimos anos na total requalificação e modernização dos equipamentos escolares do concelho, sendo que já se encontram em funcionamento dois Centros Escolares e já abriu concurso público para a construção do terceiro. O objectivo é dotar o concelho de Resende de um modelo de ensino qualificado capaz de responder ás exigências da sociedade actual.
Por Unknown | segunda-feira, 21 de março de 2011 | Publicado em , | Com 3 comentários
Um homem de 62 anos foi identificado e detido pela Polícia Judiciária (PJ) em colaboração com a Guarda Nacional Republicana (GNR) pela autoria de crimes de homicídio e posse de arma ilegal, depois de ter atingido mortalmente um vizinho e amigo na madrugada de domingo, em Resende.

A vítima, de 43 anos, era residente na zona de Resende, distrito de Viseu, e foi atingida no tórax e no pescoço por um tiro de caçadeira.

Uma fonte da PJ explicou ao tvi24.pt que o detido alegou ter pensado que o amigo que atingiu «se tratava de um ladrão», que estava à sua porta.

O homem, um reformado sem «antecedentes criminais», foi presente a tribunal esta segunda-feira para interrogatório judicial e para que lhe fosse aplicadas «medidas de coação pelos crimes de homicídio consumado e posse de arma ilegal».

in TVI 24
Por Unknown | | Publicado em | Com 0 comentários
A Câmara Municipal de Resende encontra-se a promover, durante os meses de Março e Abril, visitas guiadas pela Rota das Cerejeiras em Flor, num percurso de rara beleza proporcionado pelo manto branco das cerejeiras em flor que cobre as encostas do rio Douro nesta altura do ano.

O programa compreende uma visita guiada ao Museu Municipal de Resende e uma viagem pelas freguesias de S. João de Fontoura, S. Pedro de Paus, S. Martinho de Mouros e Barrô, onde o cultivo das cerejas é mais evidente. Uma Técnica acompanhará a visita, mantendo o diálogo com os visitantes e explicando o desenvolvimento do ciclo da cereja.

O Município de Resende convida-o a observar o manto branco do cerejal em flor e desfrutar de uma beleza ímpar que só acontece na primavera quando a cerejeira vai desenvolvendo, lentamente, uma flor pequena, simples e de cor branco puro.

Os interessados poderão aceder a mais informações através do sítio electrónico www.cm-resende.pt, ou contactando o Museu Municipal de Resende através do n.º 254 877 200 ou do E-mail: museu@cm-resende.pt.

Recorde-se que a cereja é um dos ex-libris do concelho de Resende, já que este é um dos maiores produtores nacionais de cereja, sendo este fruto uma das mais importantes fontes de rendimento da população. Anualmente, o Município de Resende realiza o Festival da Cereja, que este ano vai ter lugar nos dias 28 e 29 de Maio. Uma mostra que apresenta a todos os turistas que visitam o concelho, o precioso fruto sem esquecer a animação da música popular.

in Câmara Municipal de Resende
Por Unknown | | Publicado em , | Com 0 comentários
A Câmara Municipal de Cinfães vai promover no dia 26 de Março, no largo da Fonte dos Amores, uma Feira à Antiga. Um evento cultural de homenagem aos primeiros encontros comerciais do Concelho, no início do séc. XX.

Com o objectivo de recriar o passado como forma de fruição cultural dos usos e costumes, a Feira à Antiga está inserida no programa comemorativo do Centenário da República.

Das actividades temáticas a recriar e como elementos únicos de animação cultural, sublinham-se: a Feira das galinhas, a Feira dos porcos, a Feira das vacas, as tascas com a gastronomia regional e os cantares ao desafio.

O evento será dinamizado pelos Ranchos Folclóricos de S. Cristóvão de Nogueira, de S. Martinho de Fornelos e de Nespereira.

A entrada é gratuita.
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O Concelho de Cinfães voltou aderir aos Fins-de-Semana Gastronómicos, iniciativa promovida pela região de Turismo do Porto e Norte de Portugal. Cinfães participa nesta edição no fim-de-semana de 26 e 27 de Março com o cabrito assado e arroz de forno, como prato principal, e os matulos, como sobremesa.

Segundo Serafim Rodrigues, vereador do Turismo da Câmara de Cinfães, trata-se de mais uma oportunidade para promover, além da gastronomia da região, as potencialidades turísticas do Concelho. Este responsável acrescenta que, “o objectivo passa pela salvaguarda da herança riquíssima de tradições e origem de produtos, privilegiando o sabor adquirido através dos inesquecíveis aromas e sabores ancestrais”.

Ao todo são 4 os restaurantes que aderiram à iniciativa: Varanda de Cinfães; Solar do Montemuro, O Rabelo e Kibom.

No total são 72 os Municípios que vão participar nos Fins-de-Semana Gastronómicos, iniciativa que arrancou a 8 de Janeiro e se prolonga até 5 de Junho.
Por Unknown | sexta-feira, 18 de março de 2011 | Publicado em , | Com 0 comentários
Por Unknown | | Publicado em , | Com 0 comentários
Na próxima segunda-feira, dia 21 de Março, pelas 15h00, no polivalente da Escola Secundária D. Egas Moniz de Resende vai ter lugar a cerimónia de consignação da obra de requalificação desta Escola.

Trata-se de uma obra no valor de 12.150.000€, traduzindo-se no maior investimento público realizado no concelho de Resende.

A empreitada contempla as seguintes intervenções: 33 salas de aula e 4 laboratórios totalmente equipados com novo mobiliário e equipamento específico. Todas as salas serão equipadas com vídeo projector; uma oficina de Electricidade e Electrónica equipada de acordo com as novas exigências curriculares; novo espaço para curso de Termalismo, com 1 espaço para aulas teóricas e 1 espaço para aulas práticas; equipamento informático ao abrigo do plano tecnológico; biblioteca totalmente nova e equipada; criação de espaços de uso informal para os alunos, complementado por bancada retráctil com capacidade para 200 lugares, permitindo uma flexibilidade do espaço, não só para uso da escola como para a abertura à comunidade; criação de auditório com capacidade para 90 lugares; recuperação do pavilhão desportivo existente, com a execução novos balneários e espaço de Termalismo; e estão ainda previstos campos desportivos exteriores, com pista de atletismo com caixa de saltos e circuito de manutenção.

in A Verdade
Por Unknown | quinta-feira, 17 de março de 2011 | Publicado em , | Com 0 comentários
Hélder Amaral
Deputado do CDS-PP
Não tenho particular capacidade para analista político, ou para prever qualquer cenário que a razão não nos revele com razoável certeza. Por isso, escrever sobre o momento político actual é um acto com demasiados riscos, apesar de - como disse Kennedy - “Quando escrito em chinês a palavra crise compõe-se de dois caracteres: um representa perigo e outro representa oportunidade”. Escolho a oportunidade, apesar de poder ser desmentido pela realidade. As certezas são poucas, e as dúvidas muitas. As medidas até agora tomadas pelo Governo são insuficientes para se pagar o que se deve? Não sei, o Primeiro-ministro diz que sim, mas pelos vistos não. Se assim não fosse, para que é necessário o PEC IV? Significa que já houve 3 PEC’s, cada um pior que o outro: uma autêntica saga, só comparável às do cinema de terror, tendo como “perseguidor” o Eng. Sócrates. Vai ser necessário cortar mais, cobrar mais, reduzir mais, em suma, ir buscar mais dinheiro aos contribuintes, mesmo aqueles que já não podem? Não!, diz o Governo, a execução orçamental está a correr bem (apesar de não existirem dados oficiais), mas a realidade diz que SIM: de repente, há um novo PEC escondido, com crise política de fora.

Esta é a factura de um Estado com décadas de desperdício, disparate, despesismo, ilusões fáceis vendidas a troco de votos. Um modelo político e social a que é preciso pôr termo urgentemente. Pedir a socialistas ou sociais-democratas que o façam, que mudem o paradigma que lhes dá origem ao nome e à existência, é o mesmo que pedir ao leão que seja vegetariano. Por isso, e também pelos evidentes sinais de saturação, cansaço, desapego à realidade e falta evidente de alternativas, este Primeiro-ministro e este Governo devem sair. Mas que ninguém espere facilidades para o dia seguinte, e, sobretudo, que não esperem do próximo Governo o paraíso. Deseja-se um Estado menos esbanjador, sem a presença asfixiante de hoje.

Há no entanto algo que os portugueses podem fazer para ajudar a sobrevivência financeira do País, que é trabalhar mais e melhor - ou seja, aumentar a produtividade para conseguirmos ser mais competitivos e vender mais. Não parece impossível, como o provam muitas das empresas do nosso distrito. O que falta então? Falta vontade, afastar de vez a atitude de laxismo e facilitismo que se instalou em Portugal, com a consequente promoção de alguma mediocridade e “yes-men” nas posições de liderança. É urgente mudar de práticas, por vontade própria ou obrigados, ou seja, a bem ou a mal. O endividamento do País atingiu níveis insustentáveis para uma economia com fraco grau de crescimento, com défice crónico das contas públicas e da balança comercial. Empobrecemos todos os dias, e não fazemos nada? Tal como no passado, sobreviveremos com os sacrifícios que terão de ser feitos e a que nós nunca viramos a cara, mas o choque da realidade vai ser duro. Vamos dar a volta, e quando mais cedo melhor.

Hélder Amaral
Deputado do CDS-PP
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Acácio Pinto
Deputado do PS
Passos Coelho depois de ainda há escassos meses ter viabilizado o Orçamento de Estado para 2011, e se ter comprometido com um plano de estabilidade e crescimento de médio prazo, a avaliar e rever regularmente, e depois de ter feito várias intervenções públicas mostrando-se disponível para dialogar com o Governo, veio agora, de rompante, indisponibilizar-se para qualquer diálogo, para qualquer consenso com o PS e com o Governo, mas também, e mais grave, não apresentou quaisquer propostas alternativas no âmbito do plano apresentado por José Sócrates aquando da recente cimeira europeia.

Ou seja, Passos Coelho deixou-se tentar pela sua gula pessoal de poder em desvalor absoluto dos superiores interesses nacionais que, neste caso, são a consolidação das contas públicas, a credibilização de Portugal junto dos mercados internacionais e o respeito pelos compromissos estabelecidos com as instituições europeias.

E assim, o que Passos Coelho está a fazer é a abrir de forma objectiva e dolosa uma crise política de contornos muito complexos e graves para Portugal e para os portugueses.

E assim, o que o PSD está a fazer é a abrir a porta ao FMI e ao controlo por neoliberais, cegos para as questões sociais, da política económica do nosso país sabendo-se, muito bem que o seu resultado passará pelo desmantelamento do estado social que construímos ao longo de décadas.

E se Passos sabe muito bem que assim vai ser, e que o que ele está a fazer vai dar a este resultado, ainda assim ele não recua. Será que não recua porque essa foi a missão que ele assumiu perante quem o catapultou à liderança? Perante os interessados em tomar conta do “pote” e os ciosos nas privatizações da saúde, da educação, da segurança social e dos lucros que daí advirão em prejuízo de um serviço público de qualidade? Será que Passos virou a “marionete” de interesses ocultos?

Passa, pois, toda esta estratégia repentina do PSD e de Passos Coelho, por um efémero momento de vã glória e de distribuição de lucros pelos grupos económicos, que ainda carece de demonstração no tribunal eleitoral. E passa, como se vê, por abrir uma crise da qual Portugal vai sofrer consequências danosas por muitos e longos anos e cuja superação ficará aos ombros dos portugueses.

Mas a gravidade e a malvadez de toda esta estratégia vai ainda mais longe. E essa passa pelo encobrimento deste caminho aos portugueses. Passos conhece-o, mas esconde-o porque os ensaios que fez para o mostrar (proposta de revisão constitucional, p.e.) deram os maus resultados de que bem nos lembramos.

Vejo, portanto, com grande incompreensão e perplexidade que, num momento tão crítico como o que vivemos, e quando as instituições europeias aplaudem a linha de actuação do Governo português, o PSD se recuse ao mais elementar dos caminhos da Democracia que é o diálogo interpartidário.

Porém, desejo e espero que o PSD ainda possa ter um assomo final de bom senso e que convença o seu líder a arrepiar caminho e a sentar-se à mesa em torno da construção de medidas que possam contribuir para que Portugal supere mais este momento de grande dificuldade, sem recurso a eleições. O PS e o Governo estão disponíveis para esse diálogo.

NOTA: Já agora, até Fevereiro a despesa na Administração Pública e na Segurança Social regista um excedente de 836 milhões de euros. A despesa caiu mais de 3% e a receita fiscal cresceu 11%.

Acácio Pinto
Deputado do PS
2011-03-17
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FONTE: PAUS-RESENDE
Por Unknown | quarta-feira, 16 de março de 2011 | Publicado em , | Com 0 comentários
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Paulo Torres, cujo possui residência em Resende e é casado com mulher de origem resendense, ficou apurado para os últimos 6 lugares do Concurso "Sobremesas de Restaurante", em Lisboa. Actualmente, Paulo Torres trabalha como pasteleiro no Hotel Sheraton Lisboa*****.

Os 6 finalistas confeccionam, ao vivo, no dia 28 de Março de 2011 sob o olhar atento da exigente equipa de júris uma sobremesa de requinte que possa ser reproduzida em ambiente de restaurante.
Por Unknown | terça-feira, 15 de março de 2011 | Publicado em , | Com 0 comentários
O Dia do Pai, a 19 de Março, em Mesão Frio, será um dia recheado actividades dedicadas à efeméride. O 73º Aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Mesão Frio, Peddy Papper à Vila de Mesão Frio e Cinema marcarão o Dia do Pai em Mesão Frio.

As comemorações do Dia do Pai em Mesão Frio são motivo para um dia recheado de actividades dedicadas à celebração. Os Bombeiros Voluntários de Mesão Frio festejam o 73º Aniversário da Associação Humanitária, com Hastear de Bandeiras logo pela manhã. Às 9h30 será celebrada Missa em Memória dos Bombeiros e Sócios da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Mesão Frio, seguida de romagem ao Cemitério para também para homenagem aos Bombeiros e Sócios da Associação Humanitária já falecidos.

A Comissão das Festas Concelhias de Mesão Frio promove um Peddy Papper que percorrerá a Vila de Mesão Frio de lés-a-lés. Esta iniciativa é dirigida a Pais e Filhos, e a todos aqueles que desejem participar, mesmo não sendo do Concelho. De carácter lúdico e de cultura geral sobre a história da Vila, o Peddy Papper inquirirá os participantes sobre a história de Mesão Frio e das instituições do Concelho, terminando com um almoço para todos os participantes. As inscrições poderão ser realizadas no próprio dia, na Avenida Conselheiro José Maria Alpoím, ou nas Juntas de Freguesia de São Nicolau, Santa Cristina e Vila Jusã, sendo que os participantes oriundos destas freguesias são patrocinados pelas mesmas.

À noite, pelas 21h30, no Auditório Municipal de Mesão Frio, a Câmara Municipal de Mesão Frio promove uma sessão de cinema com a projecção da comédia “Uma Família do Pior” que conta com a participação de Ben Stiller, Dustin Hoffman, Harvey Keitel, Jessica Alba, Owen Wilson, Robert De Niro. Às crianças acompanhadas pelos respectivos Pais, a Câmara Municipal oferece as pipocas, estando ainda previsto o sorteio de uma lembrança para todos os Pais que estejam presentes para assistir ao filme.


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No âmbito da Semana Federativa da Juventude Socialista, o Presidente da Câmara Municipal de Mesão Frio, Alberto Pereira, recebeu o Secretário Geral da Juventude Socialista, Pedro Delgado Alves. O desemprego, Estágios Profissionais e políticas de juventude foram alguns dos temas abordados.

O Secretário Geral da Juventude Socialista, Pedro Delgado Alves, acompanhado de dirigentes distritais, reuniram com o Presidente da Câmara Municipal de Mesão Frio, Alberto Pereira, e com Mário Sousa Pinto, Vice-Presidente da Autarquia e Presidente da Concelhia de Mesão Frio do Partido Socialista.

A visita ocorreu no âmbito da Semana Federativa da Juventude Socialista, que decorreu de 10 a 14 de Março no Distrito de Vila Real, e foram abordados temas-chave do quotidiano que preocupam quer o Executivo Municipal de Mesão Frio, quer a estrutura partidária de juventude. Desemprego, Estágios Profissionais, politicas de juventude, bem como as preocupações da Autarquia face ao futuro, foram assim os principais temas de conversa.
Por Unknown | segunda-feira, 14 de março de 2011 | Publicado em , | Com 0 comentários
António Almeida Henriques
Vice-presidente do
Grupo Parlamentar do PSD
Que dizer do anúncio surpresa de mais medidas de austeridade, negociadas ao longo de semanas, ocultadas de todo o País?

Portugal não é propriedade dos socialistas, embora estes o tratem como tal, existe uma clara falta de cultura democrática, foi notória em relação a diferentes instituições.

Face aos parceiros sociais, foram levados a assinar um acordo de concertação social celebrado à força antes do Conselho Europeu, sem saberem o que aí vinha;

Face ao Parlamento, o Primeiro-ministro esteve lá na tomada de Posse do Senhor Presidente da República e numa tarde inteira de debate da moção de censura apresentada pelo BE, nem uma palavra, nem um indício;

Face ao senhor Presidente da República, ao que se sabe nem uma palavra, diz o Eng.º. José Sócrates que é um assunto da governação;

Face aos partidos a ao maior partido da oposição, um mero telefonema na véspera apresentando o facto consumado;

Face ao próprio Governo, onde está o Conselho de Ministros que aprovou estas medidas? Veio a reunir na segunda-feira.

Face ao Povo Português, apresenta-se o facto consumado sem cuidar de explicar o teor das medidas.

Quem quer acordos procura-os, não recorre à política do facto consumado.

Ainda na 5ª. feira o Governo afirmou estar assegurado o controlo das contas públicas e consequente desnecessidade de recurso a ajuda externa.

Convém recordar que ao longo do último ano, por três vezes o governo adoptou medidas gravosas, afirmando sempre que eram as absolutamente necessárias para fazer face às difíceis condições do País e conter o défice.

O discurso é sempre o mesmo, desta vez é que é!

Aquilo que deveriam ser medidas extraordinárias estão a tornar-se em medidas correntes, sempre com os mesmos destinatários, famílias e empresas, a máquina do Estado vai passando incólume, o dia-a-dia do Governo mantêm-se o mesmo, propaganda permanente com gastos astronómicos, grandes comitivas pelo País, Congressos e Seminários com milhares de Pessoas, com tudo pago,

O discurso bipolar é uma constante, nuns dias estamos “falidos”, no outro dia são só boas noticias, ninguém percebe.

Um Governo incapaz de efectuar um bom diagnóstico, incapaz de agir, incapaz de executar aqui a que se compromete, que transfere constantemente para cima dos portugueses os custos dos sucessivos erros.

O anúncio destas novas medidas é o assumir de uma incapacidade para honrar compromissos, prova de desleixo e falta de rigor na gestão da coisa pública, da incompetência a todos os níveis, desnorte de quem nos levou para o lodaçal e não nos consegue tirar dele.

PSD sempre esteve do lado da solução e estará, em alguns momentos viabilizou medidas difíceis, mas necessárias para fazer face à crise

Governo dispôs e continua a dispor dos instrumentos necessários para efectuar a necessária execução orçamental, impulsionar a economia e levar a cabo as reformas de que o País precisa.

Estamos perante um Governo que é o campeão dos anúncios e lanterna vermelha da execução das medidas.

Temos vinda a avisar continuadamente, a necessidade de reformas profundas que reduzam o peso do Estado, do sector empresarial do Estado e dos organismos e institutos públicos.

Nada justifica que a despesa tenha continuado a crescer ao longo de 2010, recorde-se que só o recurso ao Fundo da PT permitiu cumprir a meta do défice, bem como o aumento da receita que derivou de mais sacrifícios.

Estas novas medidas, insistem no mesmo erro, mais sacrifícios sobre os mesmos, como dizia o Senhor Presidente da República “há limites para os sacrifícios que se podem exigir ao comum dos cidadãos”.

Atacam-se os alicerces do Estado Social com uma maior redução das prestações sociais e aumento das contribuições, redução das pensões acima de 1500€, redução dos benefícios sociais, revisão e limitação dos benefícios e deduções fiscais, mais impostos sobre o consumo, convergência no IRS das pensões;

Enuncia-se com precisão o que afecta directamente as Pessoas, efectua-se de uma forma vaga como “aprofundar as reformas nas seguintes áreas, …”as reformas do Estado.

Obviamente que este errado caminho não pode contar com o apoio do PSD

O PSD, como dizia o seu Presidente será sempre parte da solução, não de qualquer solução, o caminho é difícil mas terá de ser justo e entendível por todos.

António Almeida Henriques
Vice-presidente do Grupo Parlamentar do PSD
Viseu, 15 de Março de 2011