O autarca, em declarações à agência Lusa, apontou as novas instalações da GNR neste concelho do distrito de Viseu, que custaram à autarquia e ao governo cerca de 1,3 milhões de euros, como um "passo essencial" para que a região possa continuar a oferecer "segurança e estabilidade" a quem a visita.
Com inauguração programada para a tarde de sexta-feira, na presença do ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, as novas instalações da GNR "suprimem um sério problema" que resultava das "condições pouco próprias e indignas" onde os militares da guarda estavam instalados, segundo o presidente da Câmara.
"A política da prevenção e da resposta eficaz em matéria de segurança é essencial a uma região como esta, que tem no sossego, segurança e estabilidade um complemento decisivo enquanto oferta turística de grande qualidade", sinalizou o autarca de Resende.
António Borges (PS) assumiu que a autarquia "não baixa a guarda em matéria de prevenção", considerando a segurança como um instrumento "fulcral" nas políticas que está a desenvolver para dinamizar o turismo nesta área geográfica do Douro.
O presidente da Câmara de Resende apontou ainda como um problema a resolver a falta de efetivos da GNR no concelho, mas sublinhou que, com as novas instalações, "está dado um passo" para que também essa questão tenha uma resposta.
"Com as anteriores condições, nem a segurança, nem a prevenção podiam ter uma resposta adequada, mas é evidente que não havia espaço para resolver o problema da falta de efetivos", notou.
O autarca acrescentou ser "atendível" que a atual situação que o país vive "imponha alguma paciência" na resolução desta questão, mas sublinhou que "o novo quartel põe fim à ausência de condições para receber mais militares da GNR" no concelho.
António Borges colocou, por outro lado, o novo edifício da GNR de Resende em lugar de destaque no quadro do esforço da autarquia na modernização dos seus equipamentos urbanos.
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