Acácio Pinto Deputado do PS |
Direi que este final feliz, esta inauguração que agora ocorreu, foi muito importante (é inegável) mas todo o processo que se desenvolveu durante os anos anteriores, desde a génese, também o foi; porventura, até o foi muito mais para todos quantos meteram as "mãos na massa" e pegaram nas pedras soltas e as começaram a amontoar, até ao hoje. Muitos estiveram sempre, outros nem tanto, todos, porém, úteis neste desenlace que é mais, muito mais que a soma das partes.
Nesta oportunidade dou os parabéns aos padres Armando e Nuno, os obreiros destes últimos tempos, ao padre Sílvio, o sonhador, aos inúmeros membros das comissões de angariação de fundos, à vontade congregada das gentes do vicariato do Viso, aos autarcas municipais, de que destaco Fernando Ruas, e das freguesias de Ranhados e Rio de Loba e aos governantes que se envolveram diretamente no processo. Creio não correr o risco de falta de isenção se disser que, de Viseu, José Junqueiro foi o deputado e governante com a maior quota parte ao alavancar este impulso final do projeto e obras, sem qualquer desprimor para o trabalho de José Cesário e de Almeida Henriques e, quiçá, outros. Aliás, bem me lembro da manhã fria e com neve, de 10 de janeiro de 2010, quando José Junqueiro, como secretário de estado, e na presença de D. Ilídio e Fernando Ruas lançou a primeira pedra desta Igreja.
Pela minha parte, como governador civil, tive a honra de assinar com o vicariato do Viso, em representação do governo, o contrato de financiamento no montante de 498.687 euros. Foi no salão nobre do Governo Civil, no dia 6 de outubro de 2008, quando era secretário de estado, responsável pela área, Eduardo Cabrita, que aprovou e homologou o processo e, afinal, acendeu, de novo, esta luz. Essa cerimónia contou com a presença, entre outros do Bispo de Viseu, D. Ilídio Leandro, dos padres Armando e Nuno, do eng. José Manuel Oliveira, em representação da CCDR Centro, dos deputados José Junqueiro e Miguel Ginestal e do vereador da câmara municipal de Viseu, António Cunha Lemos.
Termino parafraseando o poeta: não há portos de chegada, há partidas. E esta não foi, também, uma chegada, esta é uma partida, um (re)começo. Que o seja congregador, como até aqui, de vontades.
Parabéns D. Ilídio Leandro e padres Armando e Nuno, parabéns às gentes de boa vontade que se exprimiram, de formas múltiplas, enquanto Igreja.