Projetado pelo arquiteto Paulo Moura, o Centro Cultural ficou adjudicado em cerca de 1 milhão de euros e situa-se numa das freguesias mais dinâmicas e com elevado legado patrimonial ligado à música (pelas bandas de música existentes na freguesia) e à escrita (pela obra de Eça de Queirós, através da Casa da Torre da Lagariça).
A cerimónia inaugural começou com a atuação do grupo de Danças e Cantares e do Grupo Social de S. Cipriano, seguida da bênção do espaço, feita pelo padre Abel Costa. Posteriormente, a população e todos os interessados presentes, tiveram oportunidade de visitar as instalações do «Espaço Eça», onde estava aberta ao público uma exposição de pintura de Sílvia Patrício «O Crime do Padre Amaro».
Pelas quinze horas e trinta minutos, as entidades presentes discursaram. Orlando Sequeira foi quem começou e, entusiasmado com o resultado final da obra, adiantou que «a obra representa muita coisa para a freguesia: assegura a juventude local pela envolvente que rodeia a terra, como a música.»
«Quando temos um conjunto de motivos como os que existem em S. Cipriano: música, folclore e grande juventude, há naturalmente todas as razões para se criarem condições para se que estas atividades se possam desenvolver», acrescentou, seguidamente, o Engº António Borges.
Por fim, Valter Lemos, a quem se agradeceu os serviços prestados em Resende, concorda que «a expansão cultural em Resende tem sido grande». Adianta ainda que a obra representa «a dinâmica cultural e recreativa do concelho de Resende».
No final dos discursos, e para fazer jus à obra, os presentes puderam assistir a uma atuação musical feita pelas Bandas de Música da freguesia: «A Velha» e «A Nova».
Dulce Pereira, vereadora da cultura em Resende, disse que a obra é um «reforço cultural para o concelho porque está situada numa freguesia importante a nível cultural. Pretendemos aqui trazer não só as bandas da freguesia, bem como todas as organizações culturais que aqui pretendam mostrar o seu talento».