António Borges, autarca de Resende em comunicado à Rádio Renascença, considera a política de extinção de tribunais com menos de 250 processos “um murro no estômago”
Hoje vários meios de comunicação ficaram a saber de uma nova política apresentada pelo Ministério da Justiça, que consiste na extinção de tribunais judiciais com menos de 250 processos. De acordo com essa política prevê-se que o Tribunal Judicial de Resende seja um dos 47 a serem extintos. O Eng. António Borges, autarca de Resende, opinou sobre a proposta do governo à Rádio Renascença.
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“Um murro no estômago” é como o presidente da Câmara de Resende qualifica esta proposta. António Borges é o presidente de um dos concelhos que irá deixar de ter tribunal se o novo mapa judiciário for aplicado.
“Naturalmente que a retirada dos serviços judiciais é um grande revés. Diria mesmo, em função do que temos feito em Resende nos últimos anos, que esta proposta é um grande murro no estômago”, afirmou à Renascença.
O autarca de Resende alerta para o facto de em muitos casos o tribunal mais próximo ficar a mais de hora e meia de distância. “Portanto, isto é uma questão que penaliza do ponto de vista económico as pessoas de Resende e, sobretudo, cria uma enorme barreira no acesso à Justiça. Acho que é uma tremenda injustiça”, advoga António Borges.
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