Acácio Pinto Deputado do PS |
E conceder audiências à memória é um ato reflexivo que cada um de nós deve fazer no seu quotidiano de forma a poder melhorar a sua praxis atual e futura na comunidade em que se insere.
Sem pretender ser exaustivo gostaria de aqui relembrar, em jeito de perguntas, alguns factos de um passado mais ou menos recente protagonizados por agentes políticos do PSD da nossa região, alguns hoje no governo, para tentar perceber qual o motivo para um seu tão sepulcral silêncio, neste hoje que vivemos.
O problema da insegurança e da falta de agentes da GNR e PSP já não existe?
A Escola Grão Vasco já foi requalificada? E o que têm a dizer sobre as secundárias de Mangualde, Moimenta da Beira, Viriato, S. Pedro do Sul e Latino Coelho de Lamego? E sobre a paragem das obras em Oliveira de Frades?
Não interessa falar sobre o encerramento dos Centros Novas Oportunidades do distrito?
Já reabriram o Serviço de Finanças 2 de Viseu?
A Auto-Estrada Viseu-Coimbra agora já não é prioridade?
O Arquivo Distrital saiu da agenda?
Que se passa com a Universidade Pública?
E sobre os novos cursos para as Escolas do Instituto Politécnico?
Já não interessa saber do estado da arte relativamente à nova ligação Viseu-Sátão? E a EN 222? E a EN 125?
E o posto da GNR do Caramulo ser mero “guiché” de atendimento, satisfaz-vos?
Quais as palavras que querem dizer às populações de Nelas, Oliveira de Frades, Castro Daire, Resende, Armamar e Tabuaço sobre a proposta de encerramento dos Tribunais?
E a reparação das Termas Romanas de S. Pedro do Sul deixaram de ser prioridade?
E a falta de médicos agora já não preocupa?
E que têm a dizer sobre o unânime chumbo das portagens na Câmara e Assembleia Municipal de Viseu e em tantas outras autarquias? Agora saiu da agenda?
E sobre o IC 37 e IC 26? Agora já não há problema?
E a retirada de verbas para requalificação da Barragem do Lapão, em Mortágua?
E sobre o despedimento de 350 trabalhadores da PSA/Citroen?
(…)
Não querendo esgotar aqui a audiência à memória direi que já lá vão nove meses de Governo de direita, de governo de austeridade e de agressão aos mais desfavorecidos e passou recentemente um ano sobre um célebre discurso presidencial de tomada de posse na Assembleia da República que dizia que os sacrifícios tinham limites!!!
Como se está ver, tinham limites, mas era para alguns!
Nota: Todos nos lembramos, também, que Passos Coelho disse, em junho de 2011, que não se justificaria com o passado… Aguardemos as respostas!