Estima-se, que durante estes 3 dias desta feira, tenham passado pelo recinto instalado na Feira do Tijelinho mais de dez mil pessoas e que tenham sido vendidas mais de cinco toneladas e meio de fumeiro.
O presidente da Câmara Municipal de Baião, José Luís Carneiro, anunciava assim na tarde de 1 de Abril estes números que marcaram estes 3 dias de Feira. José Luís Carneiro congratulou ainda o “sucesso de mais uma edição de um dos eventos que mais contribui para o desenvolvimento e projeção do concelho de Baião no exterior”. “A Feira do Fumeiro é em primeiro lugar vital para o escoamento dos produtos de grande qualidade que temos em Baião, mas ajuda, igualmente, a tornar o nosso concelho mais visitado e apreciado no exterior”, referiu ainda o autarca.
Para além das peças de fumeiro vendidas, estima-se que entre os dias 30 de março e 1 de abril tenham sido vendidas 6 mil refeições – entre os restaurantes presentes no evento e aqueles situados nas imediações do recinto –, 4000 garrafas de vinho, 800 quilos de broa de milho e 400 quilos de biscoito da Teixeira.
Estima-se ainda que foram ainda vendidas 1,25 toneladas de laranja da Pala convertidas em sumo; 300 quilos de doces regionais; 150 quilos de queijo; 300 unidades de licores; 120 unidades de compotas e 500 unidades de bombons de chocolate.
O secretário de Estados das Floresta e do Desenvolvimento Rural, Daniel Campelo, marcou presença nesta Feira e aproveitou para salientar a “grande qualidade e excelência” dos produtos locais que encontrou em Baião. “Estes produtos constituem uma mais-valia para os produtores, mas também para quem os consome, porque se tratam de produtos de grande qualidade”, afirmou o governante a 31 de março, aquando de uma visita ao recinto que reúne muito do que melhor se produz em Baião.
Esta visita do secretário de Estado foi acompanhada pelo presidente da Assembleia Municipal de Baião, José Pinho Silva, pelo presidente da Câmara Municipal de Baião, José Luís Carneiro, por vereadores da autarquia, membros da assembleia municipal e autarcas de freguesia.
Daniel Campelo, aproveitou ainda para deixar uma palavra de incentivo aos produtores, elogiando a organização do evento: “Esta é a melhor forma de juntar consumidores com produtores e assim contribuir para a criação de riqueza e de emprego no mundo rural”. O membro do governo explicou ainda que se encontra em preparação um processo de licenciamento rápido e livre de burocracias, especialmente dirigido a pequenos produtores de cariz artesanal.
O Presidente da Assembleia Municipal de Baião usou da palavra para enaltecer o “longo e credível” percurso político de Daniel Campelo, que no seu currículo contém passagens pela Assembleia da República e pela presidência do município de Ponte de Lima. “Fazemos votos para que a sua passagem por funções governativas crie condições para que o mundo rural se possa desenvolver com mais harmonia, garantido maior qualidade de vida para os seus cidadãos”, disse convicto José Pinho Silva.
O presidente da Câmara Municipal de Baião, usou também da palavra e aproveitou para agradecer as palavras elogiosas de Daniel Campelo relativamente à organização da feira, mostrando-se ainda “mais determinado e confiante relativamente à estratégia de desenvolvimento” que tem sido seguida pelo executivo da Câmara de Baião.
Quem também passou pela Feira do Fumeiro e do Cozido à portuguesa foi António Borges, presidente da Câmara Municipal de Resende, que é uma entidade parceira da Feira do Fumeiro e do Cozido à Portuguesa de Baião – proporciona a utilização gratuita do Matadouro Municipal de Resende, prestando ainda apoio técnico nesse espaço. Aquando do uso da palavra, António Borges elogiou a capacidade de liderança demonstrada por José Luís Carneiro à frente dos destinos do município baionense e deixou também uma palavra de incentivo aos produtores locais.
“Baião e Resende aproximam-se pelas paisagens, pela cultura, pela identidade e também pela qualidade dos seus produtos. Nada nos separa e ambos os concelhos devem apostar na qualidade e na capacidade de receber quem nos visita, para que possamos ser territórios cada vez mais prósperos e evoluídos”, disse António Borges.