Por entender o PSD que esta manifestação não podia ser partidária, abdicou o Presidente Luís Sousa de fazer qualquer discurso e defendeu junto da CMB e ao Presidente de Câmara, que só ele devia apresentar declaração sobre o assunto supra, em representação do Concelho, porque estavam em causa o interesse Municipal e não o interesse individual de um qualquer Partido ou Politico;
Porque foram nas declarações apresentadas, pelo Presidente da Câmara e pelo Presidente da Assembleia Municipal, afirmações demagógicas e partidárias sobre o Governo de Portugal, nas quais o PSD Local não se revê em absoluto;
Porque foi feito, no entender do PSD local, um aproveitamento Politico do PS, para acusar ou denegrir a Gestão do Governo de Portugal sobre outros assuntos que não se devem misturar com este especificamente, como se uma Manifestação do Partido Socialista estivesse em curso e não de uma Manifestação de todo um Concelho;
O PSD liderado por Luís Sousa, considera inaceitáveis e repúdia as declarações proferidas pelo P. de Câmara e Presidente Ass. Municipal, porque desrespeitam e ferem a relação de união dos outros Partidos ali representados em torno da Defesa de um objetivo comum, demonstrando os seus intervenientes com esta atitude, que para além de não distinguirem o que é institucional do partidário, o que se lamenta e preocupa, podem ter prejudicado as relações institucionais entre CMB e Governo nesta matéria, comprometendo por isso aquilo que supostamente defendem, a Manutenção do Tribunal.
O Presidente do PSD, Luís Sousa, lembra ao Presidente da Câmara, José Luís Carneiro, que não pode nem deve, na qualidade de Presidente da Câmara, confundir os seus interesses políticos, com os interesses do Concelho de Baião.
Lamenta ainda que o Presidente Câmara, José L. Carneiro, queira assumir serviços como as Finanças e Segurança Social e colocá-las na alçada da Câmara Municipal, demonstrando aparentemente preocupação com os mais distraídos, mas acima de tudo promovendo a politização destes serviços, que devem funcionar com critérios de isenção e não sujeitos a pressão ou influência Politica.
Ao Sr. Presidente da Ass. Municipal lembra que se houve episódio na história da Governação de Portugal recente, que demonstrou ser um atentado à liberdade de expressão, foi no Governo do PS e do Primeiro-ministro José Sócrates e este foi o responsável pelo desastroso estado económico e financeiro em que se encontra Portugal e que naturalmente obriga a reformas profundas no nosso País.