Ao longo da Semana Federativa várias foram as preocupações transversais aos 24 concelhos: reforma da administração local autárquica, desemprego e reforma do mapa judiciário. A unanimidade em relação a estes pontos demonstra a urgência de repensar as políticas seguidas. Esta visita fica mesmo marcada pelo desemprego. Em maior parte dos concelhos a Câmara Municipal é muitas vezes o primeiro ou o segundo empregador, e apesar dos esforços das mesmas para não despedir e de tentarem, através de contratos de vínculo precário, diminuir o desemprego local, é necessário uma mudança por parte do Governo. Por outro lado, a fusão de freguesias e extinção dos tribunais só contribuirá para um afastamento do Estado da população e para uma justiça mais desigual. A extinção dos tribunais é especialmente preocupante na zona norte do distrito, pois leva a que milhares de pessoas fiquem sem acesso à justiça, pois esta reforma não tem em conta acessibilidades e transportes.
Embora não afectando todos os concelhos, a hipótese de alguns municípios do distrito recorrerem à linha de mil milhões de euros disponibilizada pelo Governo, e consequente aumento das taxas municipais e impostos, mereceu a apreensão e reprovação de diversos autarcas.