Às dezenas de participantes, vindos de vários pontos de Portugal e de Espanha, José Luís Carneiro garantiu que a Câmara Municipal de Baião “está disponível para apoiar a realização de encontros de reflexão e de divulgação científica e cultural” a ter lugar em Tormes, na sede da FEQ. “É fundamental que se possam estreitar cada vez mais as relações culturais entre os nossos dois países. Teríamos muito gosto em acolher encontros que garantissem mais tempo e mais profundidade a essa reflexão”, sugeriu o autarca.
José Luís Carneiro elogiou ainda o trabalho que vem sendo desenvolvido pela fundação queirosiana: “Existe em Portugal uma ideia negativa relativamente ao funcionamento das Fundações, mas basta olhar para este exemplo, para percebermos como existem entidades desta natureza que desenvolvem trabalhos muito meritórios”, notou.
Na sessão usou também da palavra o presidente da recém-criada Associação Ibérica de Casas-Museu de Escritores, António Padrón, para quem é fundamental que os dois países estreitem relações no plano cultural – “Não podemos estar separados. Não faz sentido. Os ventos que sopram de Portugal e de Espanha são bons ventos e bons casamentos”, declarou. Padrón, que é o máximo responsável pela Associação de Casas-Museu de Escritores espanhola (ACAMFE), que tem mais de 20 anos de existência, lembrou a importância dos livros enquanto “veículo de comunicação entre os povos e as culturas”.
Na sessão marcaram ainda presença o presidente da Assembleia Municipal de Baião, José Pinho Silva, e a administradora e a diretora-geral da FEQ, respetivamente Irene Fialho e Anabela Cardoso.