Estas Jornadas foram promovidas pelo CLAS (Concelho Local de Ação Social) de Castro Daire com a colaboração de diversos parceiros.
A Sessão de Abertura destas Jornadas contou com a presença além do Anfitrião que foi o Senhor Presidente da Câmara Municipal de Castro Daire, Fernando Carneiro, o Representante da Segurança Social de Viseu, Dr. Leonel Carvalho, da Diretora Executiva da ACES Dão Lafões II, Dra. Mercês Figueiredo, da Provedora da Santa Casa da Misericórdia de Castro Daire, Dra. Conceição Barros e do Presidente do Agrupamento de Escolas de Castro Daire, Professor António Luís Ferreira.
Num ano em que se comemora o Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e do Solidariedade entre Gerações, estas Jornadas pretenderam trazer a debate a forma como se envelhece e se vive a 3ª Idade em Portugal.
Com o Contributo de diversos oradores especialistas na área e perante uma plateia muito bem preenchida, composta por técnicos e dirigentes das IPSS, alunos da Escola de Tecnologia de Lamego, ou ainda interessados na temática, estas jornadas decorreram de uma forma muito dinâmica e participada, onde foi possível discutir e debater as diversas problemáticas que envolvem, hoje, a forma como os idosos são tratados no país, vivendo eles em suas casas ou Socialmente integrados pelas unidades existentes para o efeito.
A grande adesão que se verificou nestas Jornadas é a prova da pertinência da temática e da noção que técnicos e instituições hoje têm do quanto é necessário adequar comportamentos e práticas à nova realidade da 3ª Idade em Portugal, para que se possa promover um envelhecimento ativo e dotar os mais idosos de qualidade de vida nesta etapa delicada da sua existência.
Exaltando as boas práticas existentes no país, desmistificando alguns clichés sobre a velhice e incentivando a uma constante adaptação aos tempos modernos, os diversos intervenientes forneceram informações e conhecimentos sobre esta realidade e sobre o trabalho que há a fazer, para que os idosos em Portugal se sintam cada vez mais válidos e integrados na Sociedade, dando-lhes o destaque que eles efetivamente merecem.
Outra das temáticas debatidas foi o da solidariedade intergeracional, sendo salientado o papel preponderante que os mais novos e a população ativa têm no objetivo de fazer sentir mais úteis os idosos.
Num país e especialmente numa região onde o envelhecimento da população é um fator preocupante e que se intensifica a cada dia, urge alertar os agentes sociais e toda a população para a importância desta temática, fomentando novos ensinamentos e novas práticas que minimizem as consequências inerentes à perda de faculdades e competências normalmente associadas à 3ª idade.