Durante o ano de 2012, 4360 clientes usufruíram destas termas situadas no concelho de Resende, junto a uma das mais belas paisagens do rio Douro. Em apenas um ano a frequência das termas de Caldas de Aregos aumentou 78,4%, já que em 2011 foram registados 2444 clientes. Na área de bem-estar, o aumento de aquistas foi ainda mais visível, com uma percentagem de crescimento superior a 100% (em 2011 foram realizados 1689 tratamentos, aumentando para 3618, em 2012).
De referir, ainda, que as receitas dos tratamentos realizados nos balneários de Aregos na área do termalismo clássico e do bem-estar aumentaram 8,01%, quando a nível nacional verificou-se um decréscimo de receitas na ordem dos 15,31%.
Para além dos tratamentos terapêutico-medicinais, a Companhia das Águas de Caldas de Aregos, EM, SA, tem explorado as potencialidades destas águas na componente de lazer e bem-estar, demonstrando que o investimento efetuado ao longo destes dois últimos anos é uma aposta ganha.
O Presidente da Câmara Municipal de Resende, António Borges, também presidente do Conselho de Administração da Companhia das Águas refere que “mesmo num ano economicamente muito difícil, os resultados são a melhor resposta para alguns preconceitos que vêm do passado relativamente a Caldas de Aregos e às suas Termas. É aqui que temos de construir um dos grandes pilares da empregabilidade no concelho de Resende”.
Recorde-se que a Câmara Municipal de Resende adquiriu as Termas de Caldas de Aregos em abril 2009 e, após um esforço de beneficiação das instalações existentes, o Balneário Termal passou a estar aberto todo o ano disponibilizando, para além dos tradicionais tratamentos termais, novos serviços ligados ao bem estar, à reabilitação e ao rendimento atlético.
A Companhia das Águas de Caldas de Aregos foi transformada em Empresa Municipal e, a partir daí passou a empregar permanentemente 25 funcionários, representando um importante contributo na prioridade definida pelo Município de Resende na criação de emprego.
De referir, ainda, que as Caldas de Aregos são um dos espaços termais mais reconhecidos no norte do país. Estas termas existem desde o século XII, quando D. Mafalda, Rainha de Portugal, mandou ali construir uma Albergaria, percursora dos diversos balneários termais que se sucederam ao longo dos tempos. O actual balneário foi integralmente reconstruído na década de 1990.
As águas minerais naturais das Caldas de Aregos são sulfúreas, bicabornatadas, sódicas e fluoretadas, com um elevado PH de 9,2 captadas a 62ºC e a 63 metros de profundidade, em furos capeados, que as protegem dos agentes poluidores superficiais e lhes garantem limpidez, pureza bacteriológica e estabilidade físico-química.
As principais indicações situam-se na área da prevenção e cura das doenças ortopédicas, doenças de reumatismo, doenças das vias respiratórias, sinusites e doenças da pele.