Hélder Amaral iniciou a apresentação referindo Resende como “um concelho tão rico, cuja história de Portugal passa aqui pelas ruas, quer no mosteiro de S. Martinho, quer em Cárquere… onde D. Afonso Henriques brincava por aqui. Uma terra que tem uma história tão rica na história da nação… porque é que Resende não marca no contexto nacional mais ainda a sua pujança e a sua dinâmica? Tudo o que precisam está cá. O essencial é que Resende tem gente magnífica, o seu principal ativo, paisagem, património e história magníficos. O futuro de Resende é um futuro risonho, com esperança e que eventualmente não vai deixar ninguém indiferente. E este futuro precisa da liderança, e Resende tem algo que não se encontra em outros concelhos do país, porque não é muito fácil encontrar jovens com qualidade, com vontade, que procurando fazer tudo que fazem por si próprios e o Jaime é um homem ambicioso, não esquece aquilo que pode fazer pelos outros. E por isso feliz é a terra que tem um jovem com esta dimensão, com esta dinâmica e com esta vontade.”
Mota Faria diz que “Jaime é uma pessoa profundamente humanista, uma pessoa discreta. É uma pessoa que tem uma sensibilidade social muito enraizada e é talvez aquilo que consideramos o novo autarca. Um autarca que de certeza tem um projeto agregador. Ele quer fazer um projeto com as pessoas, ele quer fazer um município que seja um município facilitador, e não um município com sentimos muitas vezes em Resende, como um município que tudo quer controlar. Que tudo quer controlar em termos do movimento associativo, em termos das pessoas, muitas vezes ultrapassando aquilo que é a noção de que todos temos de gestão dos dinheiros.” Quanto ao desenvolvimento, o presidente da comissão política distrital do PSD de Viseu refere que “vê-se muito investimento em Resende. Nós vemos que houve aqui obra, não vamos esconder. Nós sentimos que alguns equipamentos podem ser um ou outro questionáveis, mas o que deu isso às pessoas em termos de desenvolvimento? Há aqui qualquer coisa que falha em Resende, falha na fixação de pessoas, falhas muitas vezes respostas a algumas necessidades. Parece que há tudo, mas falta tudo.”
“Porque é que se investe tanto dinheiro, porque é que ao longo dos últimos ciclos comunitários se investiu tanto dinheiro em obra, designadamente neste concelho onde muitas estruturas foram feitas, e porquê as pessoas continuam a sair? A resposta talvez seja simples, é que não houve capacidade para criar valor, não houve capacidade para criar riqueza, não houve capacidade para fixar as pessoas. A generalidade dos autarcas, o autarca de Resende, não sendo exceção, esqueceu-se de uma coisa, é preciso dedicar-se mais tempo ao desenvolvimento da atividade económica. E esta é uma das maiores valias que a candidatura do Jaime Alves pode trazer ao concelho.” – afirma António Almeida Henriques
Jaime Alves responde a quem surpreendeu a sua candidatura “com uma declaração de amor genuíno à minha terra e à minha gente. E respondo ainda com a formação e experiência de trabalho de mais de 20 anos. Ao contrário do que vejo na candidatura socialista não sou nem um estrangeirado, nem um produto importado, imposto de cima para baixo, por alguém para perpetuar o sistema do poder. E convenhamos a cópia é pior que a original. Respondo ainda com um compromisso de progresso e um programa de desenvolvimento real para o nosso concelho. Um compromisso alicerçado na riqueza da terra e no valor das pessoas. Comigo Resende terá um líder e nunca um xerife.”
A candidatura de Jaime Alves passa por 7 compromissos:
1. Um programa de fomento e assistência empresarial a que chamaremos de Resende Empreende – será um programa de desenvolvimento económico apostado na assistência às empresas, no apoio e acesso a financiamento comunitário, na atração de pequenos e médios investimentos e no empreendedorismo local.
2. A certificação da cereja e uma estratégia de valorização de produtos locais.
3. Um compromisso político nacional para a concretização das estradas nacionais 222-2 e 321-2, absolutamente indispensável ao fim do isolamento territorial de Resende, a norte e a sul.
4. Um programa de reabilitação urbana e económica de Caldas de Aregos.
5. Uma política municipal de inclusão social, de promoção de um enriquecimento ativo e apoio escolar.
6. Uma aposta na revitalização turística e termal do concelho e no desenvolvimento da sua oferta de turismo náutico, histórico e de natureza.
7. Uma estratégia de captação de fundos comunitários para financiar este programa de desenvolvimento do concelho entre 2014 e 2017.