Volvidos 150 anos da fundação em Genebra do Comité Internacional da Cruz Vermelha, os princípios e os valores humanitários que estiveram na origem da instituição líder mundial no serviço humanitário “permanecem relevantes”. Para o futuro, a nova direção “apenas promete trabalho, dedicação e honestidade para com todos os que colaboram connosco, para com os companheiros da Direção de Lamego e para com a Direção e Sede Nacional”. “Encaramos este novo percurso ainda com mais sentido de responsabilidade, não só porque é nossa obrigação, mas também porque todos sabemos que enfrentamos tempos muito difíceis que exigem o melhor de nós. Esta é uma causa nobre, que realça os valores e princípios pelos quais nos devemos guiar: a humanidade, imparcialidade, neutralidade, independência, benevolência, unidade e universalidade”, acredita o máximo responsável da Cruz Vermelha no concelho de Lamego.
A capacidade para mobilizar vontades em apoio dos mais vulneráveis foi também elogiada por Francisco Lopes, Presidente da Câmara Municipal, que mais uma vez reafirmou a disponibilidade da autarquia em continuar a colaborar com os voluntários da Cruz Vermelha Portuguesa nas suas mais variadas tarefas e projetos.
Presente na cerimónia, Pimenta Araújo, assessor do Presidente Nacional da Cruz Vermelha, enalteceu a missão humanitária concretizada por esta instituição nos cinco continentes em auxílio às populações e alerta que este socorro é cada vez mais necessário: “Temos de ser mais exigentes e tentar ir mais além no compromisso e na entrega para com a sociedade, no acompanhamento dos casos difíceis, nos casos de grande carência, enfim, nas situações de emergência social”.