Para Gorla (2001), a fim de que as crianças com autismo não permaneçam com dificuldades cognitivas, afetivas, psicomotoras e de interação é necessária uma intervenção o mais cedo possível. Sendo a Educação Física capaz de colaborar com a melhoria de suas habilidades motoras e suas habilidades da vida diária (HENDERSON, 1992 apud GORLA, 2001).
A Atividade Física promove autonomia, une a parte motora e cognitiva, proporciona condicionamento físico, gasta calorias; e tudo isso através de um trabalho lúdico.
Além da coordenação motora, desenvolve também a noção de tempo e espaço, estimulando assim o cérebro. Reduz a ansiedade, melhora o humor, a confiança e eleva a auto-estima.
As principais mudanças observadas em crianças e jovens com autismo, com a regularidade da prática da Atividade Física, são obedecer comandos simples; a autonomia é um dos focos principais, mas também aperfeiçoa a comunicação e a coordenação motora, ajudando pessoas com autismo e suas famílias a um convívio social mais independente e de melhor qualidade de interação.
Segundo Falkenbach et al (2010), é de salientar que não basta planear as aulas com os materiais necessários e local adequado, o professor deve ter boa desenvoltura de estratégias para que possa intervir levando em consideração possíveis e necessárias adaptações durante um projecto e/ou uma aula previamente planeada. Sendo além de professor, um companheiro apto a ajudar a criança a superar as suas dificuldades.