“Entendo que não devemos ter uma palavra de abertura em relação à privatização, a defesa do interesse das populações corre graves riscos, com a privatização, uma vez que os municípios perderão o seu poder de intervenção” , defendeu José Luís Carneiro.
“Nós, autarcas, somos os representantes legítimos dos interesses das populações”, acrescentou.
A EMPRESA GERAL DE FOMENTO (EGF)
A EGF atua na área da gestão integrada de resíduos sólidos urbanos, através de 11 Sistemas Multimunicipais de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos que, no conjunto, envolvem 174 municípios, correspondentes a mais de 60% da população portuguesa,cerca de 6, 4 milhões de habitantes, que produz anualmente cerca de 3,7 milhões de toneladas de resíduos.
O modelo de privatização desta sub-holding, aprovado em Conselho de Ministros, no final do mês de Janeiro, prevê a venda em bloco da posição do Estado na EGF , através de um concurso público internacional e a possibilidade dos municípios venderem as suas posições acionistas nos sistemas multimunicipais de gestão dos resíduos sólidos urbanos.