O comendador Rui Nabeiro, que preside a Delta Cafés, reconquistou a primeira posição (44%) na categoria Empresário, no ano passado ganha por Belmiro de Azevedo, presidente do Conselho de Administração da Sonae. A segunda e terceira posições pertencem a Belmiro de Azevedo (24%) e ao antigo presidente do grupo Jerónimo Martins, Alexandre Soares dos Santos (14%), respetivamente.
José Rodrigues dos Santos é dupla Personalidade de Confiança 2014, pelo terceiro ano consecutivo, como Jornalista (42%) e Escritor (36%), com uma subida de 2% e de 6%, respetivamente, em cada área, o que mostra a notoriedade crescente junto dos portugueses.
Os jornalistas Judite de Sousa (16%) e José Gomes Ferreira (11%) mantiveram as posições seguintes nesta categoria.
Quanto aos escritores Miguel Sousa Tavares (16%) e António Lobo Antunes (11%) ocuparam o segundo e o terceiro lugares, como no estudo anterior.
A Personalidade de Confiança 2014 na categoria Ator é Ruy de Carvalho, com 37% de votos. Recentemente, Ruy de Carvalho estreou, juntamente com o filho João e o neto Henrique, o espetáculo inédito “Trovas & Canções” que reúne as três gerações de atores. Diogo Infante foi o segundo ator mais votado pelos portugueses, com 9%, seguido de Diogo Morgado (8%).
Isabel Jonet, presidente do Banco Alimentar Contra a Fome, tem a confiança dos portugueses enquanto Dirigente de ONG, obtendo 37% de votos. Os inquiridos colocaram na segunda posição Fernando Nobre (7%) e não elegeram mais nenhum dirigente de uma Organização Não Governamental, tendo dificuldade na identificação de um terceiro responsável, já que, recorde-se, a pergunta colocada aos inquiridos foi aberta, sem qualquer sugestão.
Rui Veloso é Personalidade de Confiança 2014 na área musical, sendo já tricampeão. O "Pai do Rock Português” venceu com 3% de diferença Tony Carreira (16%), que ocupa a segunda posição. A fadista Mariza, com 9%, ficou em terceiro lugar.
O ex-presidente da Câmara Municipal do Porto Rui Rio (19%) é uma nova Personalidade de Confiança dos portugueses e destronou o Presidente da República Aníbal Cavaco Silva (7%), colocando-o na terceira posição na categoria Político. O Professor Catedrático e comentador Marcelo Rebelo de Sousa consolidou o segundo lugar (19%), apenas a 1% de Rui Rio. No estudo “Marcas de Confiança 2014” os portugueses assumem a desconfiança nos políticos, remetendo-os para o fim da tabela das profissões onde lhe atribuem apenas 4% de votos nesta profissão, contra os 96% dos votantes que consideram a profissão de Bombeiro como a de maior confiança.
As conclusões resultam do estudo “Marcas de Confiança 2014”, da Selecções do Reader’s Digest, realizado em 10 países, que pelo terceiro ano avaliou os níveis de confiança em personalidades e profissões em Portugal.
Estudo “Marcas de Confiança 2014”
“Marcas de Confiança” é um dos estudos de mercado mais abrangentes realizados na Europa, tendo sido realizado com 17 676 inquiridos em 10 países: Portugal, Alemanha, Áustria, Eslovénia, Finlândia, França, Polónia, Roménia, Rússia e Suíça.
O estudo foi efetuado em cinco países via on-line e nos restantes cinco via postal.
Em Portugal, este estudo foi realizado através de questionário postal endereçado a cerca de 12 mil assinantes da revista Selecções do Reader’s Digest. As respostas foram apuradas por método de pergunta aberta, sem qualquer sugestão, originando deste modo respostas espontâneas, entre 16 de setembro e 30 de novembro de 2013.
De notar que quem participa neste estudo está sujeito a uma inibição por 24 meses, o que assegura uma nova amostra em cada dois anos.
Ficha técnica:
- “Marcas de Confiança da Europa 2014” foi realizado pelas Selecções do Reader’s Digest pelo 14.º ano consecutivo.
- Este estudo de consumo tem como objetivos identificar as marcas em que os consumidores mais confiam e avaliar os níveis de confiança em produtos e serviços, repartidos por 40 categorias, e foi levado a cabo entre setembro e novembro de 2013.
- A selecção da amostra e as respostas foram ponderadas pela população portuguesa, nas variáveis género e idade.
- O processamento de dados foi feito por Wyman Dillon, empresa sediada em Bristol, no Reino Unido, e a margem de erro é de 3,1%.