Este plano de ação visa cumprir uma lei da Assembleia da República, de fevereiro de 2011, que obrigava o Governo a apresentar, no prazo de um ano, uma lista dos edifícios públicos contendo amianto e a elaborar uma estratégia para a sua remoção nos casos de risco para a saúde pública. A vereadora com os pelouros da Cultura, Educação e Desporto da Câmara Municipal de Lamego, Marina Valle, alerta no entanto que existem na Escola EB 2/3 dois pequenos pavilhões, atualmente desativados, que possuem coberturas de fibrocimento e que o Ministério da Educação se compromete demolir a curto-prazo. Um processo que está a ser gerido em estreita colaboração com Aristides de Sousa, Delegado Regional de Educação do Norte, e José António Martins, Presidente do Conselho Administrativo do Agrupamento de Escolas de Latino Coelho. Os dois espaços não foram utilizados como salas de aula durante este ano letivo.
Recorde-se que um levantamento realizado, em 2007, pelo Ministério da Educação identificou 739 estabelecimentos de ensino com cobertura de fibrocimento, num universo de 1222 sob a tutela direta da administração central. O levantamento não esclarecia, todavia, o número total em que havia situações de risco. Neste sentido, a Parque Escolar já removeu o amianto de dezenas de escolas, entre as 165 em que já fez obras desde 2007. As intervenções destinam-se sobretudo a remover as coberturas de fibrocimento dos passadiços, onde pode existir mais exposição à inalação de partículas, nos casos em que o fibrocimento está muito danificado.