Orçado em 10 milhões de euros e comparticipado pelo QREN, o projeto Viver Lamego integra trabalhos já executados na rua da Olaria, Encostinha e Largo da Feira. Também estão em curso neste momento as obras de regeneração urbana no chamado Eixo Barroco que integra as avenidas Dr. Alfredo de Sousa, Visconde Guedes Teixeira e Infantaria 9, num investimento superior a 2,5 milhões de euros.
Recorde-se que no âmbito deste projeto implementado no bairro mais antigo da cidade já reabriu ao público o Castelo de Lamego como espaço museológico, enquanto que a antiga Padaria O Cantinho passou a acolher os Escoteiros do Grupo 49 e foi criado um Centro de Atividades Ocupacionais do Castelo que nasceu da reabilitação de uma casa próxima desta fortificação como espaço polivalente ao serviço da comunidade idosa.
Depois da valorização do espaço público, através da requalificação de todas as ruas e travessas, a antiga Cisterna de Lamego também reabriu como centro de exposições, para além de estarem em fase final de execução outras intervenções que vão potenciar a componente turística e comercial do bairro e alavancar o fator de modernidade no âmbito do Viver Lamego, nomeadamente a constituição do Centro Interpretativo da História da Cidade, composto por três polos: a Casa dos Bordalos, o Centro de Artesanato, das Artes e dos Ofícios Tradicionais, que integrará a Rede de Judiarias, e o Castelo de Lamego. Este monumento terá a missão de valorizar os achados arqueológicos descobertos recentemente e que ilustram a ocupação pré-romana do bairro. O projeto de musealização perpetuará a vivência antiga de uma cidade com cerca de 3000 anos de história. Na torre de menagem foi criado um miradouro virtual para a cidade e a muralha exterior vai dispor das condições adequadas à livre circulação de pessoas.