Acácio Pinto Deputado do PS |
E a presença maciça de socialistas, nesta iniciativa, vindos de todo o distrito de Viseu, foi bem a demonstração da vitalidade do PS. É bem a demonstração de que os adversários não estão dentro do partido socialista, estão lá fora, e no day after todos os socialistas estarão unidos no combate ao governo mais retrógrado depois de abril.
Ali estiveram muitos dirigentes socialistas, muitos autarcas, presidentes de câmara, presidentes de assembleia municipal, presidentes e autarcas de freguesia, vereadores e autarcas municipais, dirigentes associativos, gente da cultura e das artes, trabalhadores da função pública e do setor privado, pensionistas e reformados, todos, porém, a exercer o seu pessoal e inalienável direito de participação livre na vida política e partidária.
E se António Costa decidiu travar este combate político no sentido de dar mais força ao PS e apresentar uma alternativa mais sólida e credível aos portugueses, cabe agora aos cidadãos, militantes e simpatizantes do PS, que acreditam que ele é o socialista em melhores condições para travar este combate com a direita, fazerem aquilo que estiver ao seu alcance para que esse objetivo se cumpra.
Na história do PS, de que muito nos orgulhamos e que não renegamos, sempre soubemos ultrapassar os nossos problemas internos e sempre o fizemos com elevação, com nobreza e com respeito. Uma particularidade de quem acredita e exerce, com serenidade, os valores da liberdade, da igualdade e da fraternidade.
E é só imbuídos deste espírito, destes valores, que se pode exercer, verdadeiramente, a cidadania de mobilizar os portugueses para este processo de decisão que vai estar nas suas mãos, e consequentemente dará corpo a este projeto de esperança.
Um projeto que seja verdadeiramente alternativo a estas políticas de empobrecimento e que afirme convictamente as suas linhas de força: que faça do interior uma centralidade, que faça da educação e ciência uma via para o desenvolvimento, que devolva à saúde a sua missão de serviço nacional, que olhe para os recursos como elementos ao serviço da criação de riqueza e emprego, que dê transversalidade às políticas ambientais e do território, que não amarre a cultura e as artes, que promova políticas públicas de integração e inclusão social, que não descarte os jovens e os idosos e que promova a acessibilidade, de todos, à justiça.
Vai ser um caminho difícil e longo, a percorrer conjuntamente com António Costa, para quem as lideranças só o são na sua capacidade de concitação de sinergias.
Outras visitas ao distrito ocorrerão, por parte de António Costa, sempre com o mesmo registo, de grande abertura a todos e de grande capacidade de inclusão.