Acácio Pinto Deputado do CDS-PP |
No mesmo sentido que dizer do Presidente da Camara de Viseu que não consegue perceber que há uma contradição insanável entre a “cidade região”, ou “a melhor cidade para Viver”, as “festas e circo de fim de semana” e os vários indicadores que poem Viseu nos últimos lugares? Se tudo o que diz é verdade então em Viseu estariam a abrir escolas e não a encerrar, mas como é obvio o problema é mais profundo que isso, e por isso não se resolve com uma posição demagógica ou com tiradas do género “.. Não deixo fechar a escola, eu não falho aos meus munícipes”, espera-se mais de um líder de uma Cidade Região e de um ex- governante, eu daria prioridades a politicas amigas da família, garantir transporte em qualidade e regularidade, aos alunos afetados, exigir do governo e garantir que as escolas permaneçam abertas tenham qualidade de instalações, corpo docente e funcionário de qualidade.
O problema é complexo, desde a ausência de uma politica que valorize a família, que volte a colocar a família no centro das politicas governativas, em vez das ditas modernices de esquerda, que destroem a família, passando pela crise, por problemas culturais do mundo ocidental uma vez que o envelhecimento da população é um problema de muitos dos países desenvolvidos, Portugal segundo os estudos perderá 55 mil alunos nos próximos dez anos, segundo o Instituto Nacional de Estatística que entre mortos e emigrantes, Portugal perdeu 59,988 habitantes, entre 2012 e 2013, esta tendência vem já desde 2010, os números de nascimentos em 2013 reduziu-se 7,9%, há dez anos que o numero de filhos por mulher baixa, ou seja, o problema não surgiu do nada, tem-se feito ouvir a plenos pulmões, mas os dirigentes políticos preferem outras soluções mais mediáticas. É evidente que no país todo e não só no interior, seja necessário encerrar escolas, (Espinho é no litoral e fecham 10), mas é evidente que o interior sofre sempre mais porque “pão de pobre quando cai ao chão cai sempre com a manteiga virada para baixo”.
A ilusão de um novo ciclo nas políticas autárquicas, ou da reforma do estado; tentando manter o mínimo de qualidade e proximidade de serviços públicos, (não é possível ter tudo em todo o lado), mas é possível uma rede de serviços complementar, um município com um Hospital outros com Tribunal outros com finanças, outros com Ensino superior, a falta de solidariedade e complementaridade, resta o fecha no concelho gerido pelo partido da Oposição e abre no do meu partido, como parece acontecer com os Tribunais, admito estra errado, por isso mesmo farei seguir esta semana uma pergunta a ministra da Justiça para saber por que razão a reforma Judicial apanha essencialmente os municípios geridos pelo PS,). O Interior devia antecipar o inevitável, definir que Distrito queremos daqui a 10 anos, em vez dos investimentos, em obra de fachada, ou pior, enredados em chavões e iniciativas para jornalista ver, término com um exemplo: Viseu vai ter o "Vê Portugal" - 1.º Fórum Turismo Interno, que irá ocorrer no Montebelo, pago um euro por cada orador que tenha investido no sector, que tenha camas para vender, ou seja pura teoria, é por isso que em fóruns e congressos o país é fantástico. O problema e quando saímos a rua.