O passado 12 de julho foi considerado um dia de festa em Viariz, pelo presidente da Junta, António Magalhães, já que a apresentação do projeto do Centro Comunitário permite ver aquilo que, a breve prazo será, uma realidade no centro da freguesia. O presidente da Câmara Municipal de Baião, José Luís Carneiro referiu que a obra foi lançada a concurso público e que, no prazo de quatro a cinco semanas deverá avançar no terreno.
“Viariz vai dispor de um espaço de encontro de gerações e de convívio de todos os habitantes”, explicou José Luís Carneiro, que adiantou ainda que os trabalhos vão durar cerca de 6 meses.
O projeto do Centro Comunitário de Viariz, elaborado pelo arquiteto da Câmara Municipal de Baião, Rafael Magalhães, foi apresentado através de imagens em três dimensões. E mereceu muitos aplausos das dezenas de habitantes de Viariz que quiseram marcar presença e aprovaram o novo equipamento.
Depois de ter comprado o edifício por 100 mil euros, a Câmara Municipal de Baião deverá investir nesta primeira fase 102 mil euros, direcionados para a construção de uma sala de convívio, de sanitários e de balneários no piso inferior. Será ainda feita uma ligação ao primeiro andar do imóvel, onde irá nascer uma cozinha com copa, para a disponibilização de um serviço de refeições para apoio ao equipamento.
José Luís Carneiro explicou que desde 2007, ano em que o imóvel foi adquirido, existe a vontade política de ali criar um Centro de Noite. Esse objetivo tem sido prosseguido em diálogo com a Santa Casa da Misericórdia e nele prevê-se a instalação do centro de noite no piso superior do imóvel que vai agora ser qualificado. Contudo, tal como assinalou José Luís Carneiro na sua intervenção, esse objetivo está dependente do apoio do Instituto da Segurança Social.
O Centro Comunitário será, no entanto e desde já, um espaço para a freguesia de Viariz e para os seus habitantes, onde os cidadãos de todas as idades possam encontrar um local de convívio, de confraternização e de apoio. Irão ainda ser instalados computadores para que os mais jovens possam utilizar as novas tecnologias da informação e da comunicação.
POLIDESPORTIVO DE AR-LIVRE É DESEJO
José Luís Carneiro manifestou ainda a vontade da autarquia baionense em criar um polidesportivo de ar-livre no espaço envolvente ao Centro Comunitário, que pertence à Diocese do Porto. José Luís Carneiro pediu o envolvimento ativo do pároco de Viariz, Jorge Coutinho, neste assunto, para que as entidades possam encontrar um ponto de concordância, que permita a concretização daquele equipamento. José Luís Carneiro deixou ainda duas notas na sua visita a Viariz: informou a população de que a competências de limpeza das vias (caminhos públicos) passa agora a caber às juntas de freguesia, na sequência da assinatura de contratos interadministrativos. Estes acordos representam uma transferência aproximada de 525 mil euros por ano da Câmara Municipal de Baião para as 14 juntas de freguesia, para que estas possam prosseguir este objetivo, mas também executar obras de beneficiação. José Luís Carneiro manifestou também a disponibilidade da autarquia para dialogar com a paróquia de Viariz, para que seja possível concretizar as obras beneficiação da Igreja local, que as populações reivindicam.
MAIS BEM-ESTAR PARA OS HABITANTES DE VIARIZ
A sessão de apresentação do projeto contou com a presença do presidente da Assembleia Municipal de Baião, José Pinho Silva, do presidente da Junta de Freguesia de Viariz, António Magalhães e do vice-presidente da autarquia, Paulo Pereira, entre outros autarcas e representantes das forças vivas do concelho.
José Pinho Silva saudou uma obra “que vai trazer mais bem-estar e conforto” aos cidadãos de Viariz, enquanto António Magalhães se congratulou por ver uma obra “há muito acalentada a concretizar-se”. “Era algo por que esperávamos e por esse motivo hoje é um dia de festa”, observou.
O sentimento de satisfação era também partilhado pelos habitantes de Viariz. Joaquim Ribeiro mora no lugar de Avezudes e vê a futura obra como um “bom espaço para o convívio dos novos e dos mais velhos. Ainda há havemos de cá jogar umas cartadas”, diz, virando-se para o amigo Adriano Guedes. Este, residente em Sub-Igreja, e grande apreciador de café, diz que a obra parece ser “Uma maravilha”, mostrando-se confiante de ela tenha no seu interior uma máquina de café.