Na ambição da conquista de um concelho mais próspero e mais solidário, para além das medidas que a maioria socialista copiou do programa eleitoral “PSD/CDS - Juntos pela Terra”, destacando-se “as parcerias com instituições de ensino superior tendo em vista a valorização, a qualificação e a certificação dos nossos produtos endógenos, com especial enfoque na cereja e nas cavacas; a criação de gabinete de apoio ao empresário/agricultor; a criação de uma incubadora de empresas, requalificando o antigo quartel da GNR, deixamos aquelas que entendemos que devem ser as prioridades imediatas para o concelho:
1 - Uma proposta sustentável, estratégica, de futuro, com benefícios para todos os resendenses: retomar o processo da Energia Eólica no concelho de Resende. É justo referir que a aposta que o município fez no passado na energia eólica foi uma medida muito oportuna e positiva. Infelizmente foi desperdiçada de imediato para cumprir aquele que foi o maior erro de gestão autárquica jamais cometido em Resende: O negócio ruinoso designado de “Operação Aregos”. Trocou-se o certo pelo incerto, os benefícios gerados pela energia eólica foram trocados pelo buraco financeiro em que se tornou a gestão pública termal. Em 2015 a Câmara prevê a transferência de 288.732,38€ (quadro 5 – Orçamento de Tesouraria) para a Empresa Municipal. Os benefícios gerados pela energia eólica foram esbanjados. Devem agora ser retomados com ajuda do “Portugal 2020”.
2 - Uma aposta rigorosa e firme na Reabilitação Urbana, enfrentando um problema de eficiência e sustentabilidade, promovendo a sua regeneração e revitalização. O objectivo será dar maior destaque aos lugares de maior potencial para a dinamização do crescimento económico e do emprego, com especial enfoque para áreas de especial potencial concelhio, destacando Caldas de Aregos. No Acordo de Parceria do Portugal 2020, estabelece-se a necessidade de elaboração das Ações Integradas de desenvolvimento Urbano Sustentável (AIDUS). É urgente que o município comece, desde já, a realizar o seu trabalho de casa, criando bases para a elegibilidade das suas candidaturas.
3 - Devolver à iniciativa privada a gestão actual da Companhia das Águas das Caldas de Aregos, alienando, a exploração e a gestão do recurso hidrotermal a privados por um justo valor, salvaguardando o capital público, assim como os postos de trabalho, contribuindo, também, para uma melhor saúde financeira do município.
Resende, 03 de Novembro de 2014.
Jaime Alves