“Sintetizo esta prestação de contas em três ideias: as pessoas, o território e os seus recursos e as instituições. Nas pessoas, porque apostamos na escola pública, na formação e na qualificação dos cidadãos, no desenvolvimento das políticas de sociais. No território, apesar de ainda termos muito para fazer, muito temos investido, em rede viária, água, saneamento, nas redes de infraestruturas tecnológicas, na valorização dos produtos agro-alimentares, em articulação com áreas de restauração e alojamento. Nas instituições salienta-se a sua qualificação e a prática de uma política de proximidade”, resumiu o presidente da edilidade.
José Pinho Silva, presidente da Assembleia Municipal de Baião, ao abrir a sessão apresentou os convidados da noite com a eloquência que ambos merecem, um na atividade autárquica e o outro no jornalismo.
Referiu ainda “ que estamos perante a apresentação de um balanço das atividades autárquicas, de um relato do trabalho meritório do Senhor Presidente da Câmara Municipal de Baião e dos Senhores Vereadores”.
A apresentação do livro do II Mandato “ Baião Vida Natural” ficou a cargo do jornalista Fernando Alves, que mais uma vez deixou a plateia emocionada com a beleza das suas frases.
“Regresso a Baião com o prazer de sempre e, de novo, porque me cabe dar testemunho de uma continuada prestação de contas. Aqui prestar contas continua a ser um imperativo”, foi assim que Fernando Alves iniciou a sua intervenção.
“ Este é, pois, um gesto no avesso da vaidade porque é fruto da casta mais nobre da política. Repito o que disse há dois anos, numa noite em Santa Cruz do Douro: presta contas quem é de boas contas. Quero dizer: de boa índole. Não esperava, por isso, outra atitude que não aquela enunciada neste segundo livro de mandato pelo presidente José Luís Carneiro, a do aprofundamento da cultura da prestação de contas”, sublinhou.
“Os Desafios do Poder Local” foi o tema da abordado por Manuel Machado, presidente da Associação Nacional dos Municípios Portugueses.
Manuel Machado, na sua intervenção referiu que “como cidadão e presidente da Associação Nacional dos Municípios Portugueses, reafirmo que a ANMP não deixará que o Estado se esqueça de que os Municípios são instituídos como entidades dotadas de autonomia, correspondendo ao desígnio de coesão territorial que carateriza secularmente Portugal” .
“Sublinho três grandes desafios que o poder local deverá afrontar no futuro: pensar global, agir localmente – reforçar o princípio da subsidiariedade; amanhã começa hoje – apostar no desenvolvimento sustentável e aprofundar a democracia através do reforço da cidadania”, continuou.
Para o presidente da ANMP “ o poder local esteve, está, na primeira linha do combate do atraso do país. É ao Poder Local que é devido o desenvolvimento de todo o território nacional, nos últimos 40 anos”.