“Ao fim de nove anos de trabalho e de grande esforço de múltiplas entidades, estamos, finalmente, a concluir um plano estruturante do desenvolvimento estratégico para a próxima década”, referiu José Luís Carneiro, presidente da Câmara Municipal de Baião.
“Durante o período de discussão pública, vamos promover sessões públicas de esclarecimento em locais públicos a anunciar oportunamente”, informou o edil.
Importa sublinhar que no decorrer do período de discussão pública, os interessados poderão formular por escrito reclamações, observações e sugestões sobre a proposta de revisão do Plano Diretor Municipal e respetivo Relatório Ambiental, dirigidas ao presidente da Câmara Municipal, utilizando para o efeito impresso próprio que a autarquia vai disponibilizar via página da internet ou nos serviços da Câmara.
Concluído o período de discussão pública, cabe à Câmara Municipal ponderar as reclamações, observações e sugestões e pedidos de esclarecimentos apresentados pelos interessados e responder fundamentadamente àqueles que invoquem, designadamente: a desconformidade com outros instrumentos de gestão territorial eficazes; a incompatibilidade com planos, programas e projetos que devessem ser ponderados na fase da elaboração; a desconformidade com disposições legais e regulamentares aplicáveis e a eventual lesão de direitos subjetivos.
Informa-se ainda que no período de discussão pública do PDM e até à data da entrada em vigor do Plano, os procedimentos de informação prévia, comunicação prévia e de licenciamento ficam suspensos.
O PROCESSO DE REVISÃO DO PDM
O processo de revisão do PDM de Baião iniciou-se em Fevereiro de 2006, onde o primeiro passo foi a deliberação da câmara, seguindo-se a contratação da empresa; a comunicação aos munícipes com a explicação de todas as fases que incorporam a revisão do PDM; a receção de cerca de 800 contributos de empresas, associações, juntas de freguesias e particulares; as diversas deslocações ao terreno e a análise de todos os dados tidos como pertinentes e a sua respetiva transposição para o mapa do concelho.
Para José Luís Carneiro “na execução de todas as fases do Plano houve a preocupação de salvaguardar a linha fundamental do desenvolvimento do concelho: a valorização dos recursos naturais, culturais e ambientais do concelho e colocá-los ao serviço de uma estratégia de desenvolvimento; a sinalização da componente geológica; a inserção do município nos eixos rodoviários, ferroviários e fluviais constituem também apostas fundamentais; quanto às zonas de construção houve o cuidado de libertar os terrenos que estão juntos às vias municipais e vicinais para efeitos de alojamento e a concertação com os planos existentes”.