A final decorreu no passado dia 20 de janeiro, na Escola de Hotelaria e Turismo de Setúbal, reunindo jovens cozinheiros de todo o país, numa competição presidida pelo Chefe Hélio Loureiro.
A Revolta do Bacalhau é um concurso nacional, criado pelo Recheio e pela Norge, onde são apresentadas novas propostas de receitas de Bacalhau da Noruega, procurando modelos tradicionais ou complementares de uso dos produtos, técnicas e equipamentos para a confecção e apresentação dos trabalhos a concurso.
Este certame é já um evento incontornável no panorama gastronómico português, que tem vindo a descobrir novos valores da cozinha nacional e a comprovar a versatilidade do bacalhau.
António José Queirós Pinto nasceu em Baião há 21 anos e em 2013 ingressou na Escola de Hotelaria e Turismo do Porto, tendo no entanto já estagiado na Casa da Calçada em Amarante (Estrela Michelin, galardão que premeia os melhores restaurantes), com o chefe Victor Matos.
Este jovem estudante herdou do seu pai (António Pinto, mais conhecido por “Toninho da Pensão Borges”) o gosto pela cozinha, e que no futuro quer dar continuidade e seguir as pisadas do seu progenitor, no entanto, salientou que “não pretendo ser um chefe, mas sim um cozinheiro, porque chefes existem muitos”.
“Um dos segredos deste prato foi a qualidade dos produtos baionenses, como a broa, o presunto, as ervas aromáticas, os pimentos, entre outros”, referiu António José.
No entender deste jovem baionense, tratou-se de uma “vitória muito importante e será uma mais valia para o meu currículo, pois, devido ao fato de este concurso ser de elevada classe, poderá abrir-me algumas portas no futuro”.
E como águas passadas não movem moinhos, este talentoso baionense já se está a preparar para participar noutro concurso (Jovem Talento da Gastronomia), desta vez com um produto típico da nossa região.
“Quem quiser apreciar e degustar alguns dos meus pratos pode dirigir-se ao restaurante Tormes da Fundação Eça de Queiroz, em Santa Cruz do Douro”, finalizou António José.