A primeira especial do rali, Amarante 1, acabou por se revelar madrasta para as reais aspirações da equipa do Mitsubishi EVO VII #1 à disputa pela vitória final, com o final inglório da participação da dupla Vítor Pascoal / Luís Ramalho a ser ditado pela cedência do diferencial.
“Entrarmos na prova com o ritmo que mais nos interessava, ou seja, ao ataque. Mas tudo viria a terminar logo ao final dos primeiros quilómetros do rali. À saída do gancho do ‘Fridão’ o carro ficou subitamente sem tracção e fomos obrigados a parar um pouco mais abaixo, onde, continuamos a tentar que a sorte nos sorrisse um pouco, mas foram inglórios todos e quaisquer esforços para voltar a colocar o carro em andamento, nada mais havia a fazer o diferencial tinha mesmo cedido, e assim, foi com enorme desalento que nos resignámos ao facto de que o abandono era inevitável.” Começou por declarar Vítor Pascoal.
“Quero aproveitar a oportunidade para expressar a todos os que nos vieram apoiar na nossa prova de ‘casa’, público, amigos e familiares, o nosso agradecimento pelo forte apoio concedido. Infelizmente não nos foi possível retribuir com o prémio que mereciam, eles e os nossos patrocinadores, a quem também quero voltar a agradecer tudo o que têm feito para nos permitir prosseguir na luta pelos nossos objectivos.
“Desta feita não foi possível, mas nada está perdido e vamos continuar a lutar pela vitória final nas competições em que estamos envolvidos.” Concluiu o piloto do Baião Rally Team.
O Rali Baião Amarante viria a ser ganho à geral pelo Skoda Fabia S2000 da dupla Joaquim Alves / Pedro Alves, enquanto Luís Mota / Alexandre Ramos eram os vencedores entre os concorrentes inscritos ao Campeonato FPAK de Ralis Norte.
Apesar do abandono nesta terceira jornada Vítor Pascoal mantém a liderança no CFPAKRN.