“Uma resposta europeia eficaz exige uma ampla cooperação assente na confiança entre todos os países e diferentes organizações que atuam no domínio da gestão de catástrofes. Com este debate, queremos acrescentar o nosso, ainda que limitado, contributo”, acrescentou José Luís Carneiro.
Segundo o presidente da Comissão NAT os planos de emergência podem ser melhorados através de análises periódicas e de uma execução metódica. O planeamento urbano e rural pode ter mais em conta a redução do risco de catástrofes, e a cooperação com o setor privado, principalmente com as seguradoras, pode conferir importantes benefícios no futuro. “Está na hora de arregaçar as mangas e pôr mãos à obra”, apelou José Luís Carneiro
Nesta reunião apresentaram-se as várias possibilidades para as cidades e regiões se envolverem com o Mecanismo de Protecção Civil da UE - lançados para permitir assistência coordenada dos estados participantes para vítimas de desastres naturais e provocados pelo homem na Europa e noutros lugares.
Durante a reunião da Comissão NAT, os membros do CR trocaram pontos de vista sobre o futuro da aquacultura europeia, liderada pelo relator Jesús Gamallo Aller (ES /PPE).
Acolhida por José Luís Carneiro e por Christos Stylianides, comissário europeu para a Ajuda Humanitária e Gestão de Crises, na reunião em questão subordinada ao tema as "Regiões da Europa na vanguarda da gestão de desastres?" foram ainda apresentadas as melhores práticas para a criação de resiliência do nível local e regional e abordada a forma como as autoridades públicas podem aceder a fundos da UE e outros instrumentos para impulsionar as suas capacidades.
O Mecanismo de Protecção Civil da UE foi lançado em 2001 para melhorar a coordenação entre os Estados atingidos por catástrofes naturais ou provocadas pelo homem na Europa. O papel das autoridades locais e regionais, que o CR defende, é central para gerir o impacto dos desastres, mensagem recentemente partilhada em conferência das Nações Unidas. Construir a resiliência e melhorar a cooperação entre as regiões, os governos nacionais, a UE, a sociedade civil e o sector privado deve ser, portanto, cuidadosamente planeada. Por isso, o debate teve como objectivo identificar possíveis áreas de cooperação entre as autoridades na prevenção, preparação e resposta a desastres.
Entre os participantes estiveram membros do CR responsáveis pelos recursos naturais e gestão de desastres; autoridades nacionais de protecção civil; autoridades regionais e locais; representantes dos programas de financiamento da UE e representantes das instituições da UE.
No dia 6 de maio ocorrerá uma visita ao Centro Europeu de Coordenação de Resposta a Emergências.
O futuro da aquacultura na Europa
O CR está a produzir um parecer sobre o futuro da aquacultura, um sector que a UE considera como tendo enorme potencial de crescimento e que se deve tornar mais sustentável a longo prazo.
Gamallo Aller (EPP) da região espanhola da Galiza e responsável pela produção do parecer, conduziu a discussão inicial, onde abordou os obstáculos que dificultam o desenvolvimento da aquacultura europeia e apresentou possíveis soluções. A troca de pontos de vista baseou-se na análise de áreas como o acesso ao espaço e redução de burocracia; competitividade e controlo de qualidade; sustentabilidade ambiental; a cadeia de comercialização e abastecimento.