As contas apresentadas, nas palavras do Vereador com o Pelouro de Administração Geral e Finanças, Vítor Gonçalo, «refletem mais uma vez o realismo dos orçamentos e o rigor na gestão da despesa, do executivo do PSD, ao concretizar uma execução orçamental de 97% do lado da receita e uma poupança do lado da despesa, tendo gasto apenas 77% daquilo que estava previsto».
Não obstante «o ano 2014 ter ficado marcado pela transferência para as Juntas de Freguesia, de mais de 2,6 M€, para liquidação do remanescente dos 7 M€, relativos a subsídios não cabimentados, assumidos pela autarquia de então, no período eleitoral de 2005», frisou.
Refira-se ainda que, apesar das dificuldades com que se debate no seu dia-a-dia, o Executivo liderado por Manuel Moreira «conseguiu que o prazo médio de pagamento a fornecedores em 2014 foi de apenas 20 dias, face aos 21 dias verificados no ano anterior, consolidando assim o princípio de “bom pagador” que a Câmara Municipal tem hoje no mercado».
No que respeita à evolução do endividamento, o Vereador responsável pelas Finanças da Autarquia referiu que «2014 encerra a primeira década no cumprimento do plano de reequilíbrio financeiro em que a Câmara Municipal se encontra desde 2005», realçando ainda que «o serviço da dívida já custou aos marcoenses 29 M€, dos quais 17 M€ foram relativos à amortização de capital e 12 M€ relativos a juros».
Apesar dos elevados encargos com o serviço da dívida e da forte dependência das transferências do Estado, Vítor Gonçalo acredita que «em 2015 será possível à Câmara Municipal do Marco de Canaveses continuar a desempenhar a sua missão apostando na educação, no alargamento da rede de água e saneamento, na promoção do território e na melhoria da qualidade dos serviços prestados aos munícipes».