A coordenar esta obra estiveram a antropóloga, investigadora e professora da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas - Universidade Nova de Lisboa, Paula Godinho, e António Mota Redol (Filho de Alves Redol), presidente da Direção da Associação Promotora do Museu do Neo-Realismo (APMNR).
A obra resulta da leitura da obra do escritor Alves Redol por antropólogos, historiadores, geógrafos, sociólogos, etnógrafos, folcloristas e outros cientistas sociais e surge na sequência do Colóquio Internacional “Alves Redol e as Ciências Sociais” realizado em novembro de 2012 na FCSH – Universidade Nova de Lisboa e no Museu do Neo-Realismo, numa organização conjunta destas entidades e da Associação Promotora do Museu do Neo-Realismo.
O livro será apresentado por Fernando Alves, jornalista da TSF e conta com a presença de Paula Godinho e de António Mota Redol.
Para relembrar a passagem de Alves Redol por terras de Baião a Autarquia baionense vai realizar um descerramento de uma placa na casa onde Alves Redol esteve alojado em fevereiro de 1945, na recolha de elementos sobre os Barqueiros de Douro, para o seu romance “Portomanso”, este ato simbólico efetua-se em Portomanso, junto à entrada da Casa da Torre, pelas 14h30m.
Alves Redol e a ligação ao concelho de Baião
Alves Redol escreveu vários livros sobre o Douro, incluindo o romance Porto Manso (1946), cuja ação é passada nas aldeias ribeirinhas da atual freguesia baionense de Ancede e Ribadouro. Neste livro são retratadas as difíceis condições em que viviam os antigos arrais, a quem cabia transportar mercadorias pelo Douro nos barcos rabelos e é ainda referenciada a introdução do caminho de ferro na região duriense.