Embora tenham ocorrido constrangimentos financeiros provocados pela redução das transferências provenientes do Orçamento do Estado e pela diminuição das receitas próprias, esta autarquia garantiu a capacidade financeira necessária à componente nacional dos projetos executados no concelho. Aliás, a comprovar o “excelente momento da situação financeira” do Município de Lamego, Francisco Lopes, Presidente da autarquia, avança que, “fruto do rigor de gestão e do aproveitamento exaustivo dos fundos comunitários”, procedeu-se ao pagamento, a 30 de junho, de quase seis milhões de euros a fornecedores e empreiteiros. Um valor record e sem qualquer financiamento bancário.
A implementação do Eixo Urbano do Douro, candidatura apresentada pela rede de cidades Lamego/Régua/Vila Real, a construção do Centro Interpretativo da Máscara Ibérica na vila de Lazarim, a criação da Loja Interativa de Turismo e a valorização patrimonial do Escadório de Nossa Senhora dos Remédios também integraram o lote dos grandes projetos municipais submetidos a fundos comunitários que visam consolidar o desenvolvimento económico e social local.
Com o objetivo de tornar este território mais competitivo, foram ainda concretizados um vasto conjunto de projetos imateriais, nomeadamente a implementação de um plano de eficiência energética de iluminação pública, a criação do Centro Interpretativo da História da Cidade – Lamego Memória e Identidade Urbana, a produção de diverso material de divulgação turística, o levantamento e referenciação de todas as unidades hoteleiras e restauração do concelho e a criação de diversos eventos de promoção da cidade. Ainda ao nível da concretização de projetos infraestruturais que pretendem valorizar os recursos endógenos locais avançou-se, por exemplo, com a requalificação do Cais de Bagaúste e com a modernização do Mercado Municipal.