Trata-se de resolver o problema decorrente de um abatimento do piso ocorrido ali há cinco anos.
A CDU felicita-se pelo facto de a obra se realizar finalmente.
Ao longo destes cinco anos não nos cansámos de a reclamar, com cartas à Câmara Municipal de Cinfães, à Estradas de Portugal e Requerimentos e Perguntas do Grupo Parlamentar do PCP na Assembleia da República, aos Ministros que desde então têm assumido a pasta das estradas.
No entanto, o lugar é passagem obrigatória para quem vai do concelho de Cinfães ou de Resende a caminho da estação ferroviária de Mosteirô, utilizada diariamente por muitas centenas de pessoas, e do Concelho de Marco de Canaveses.
Os transtornos do corte do trânsito são incomensuráveis. Com a incompreensível ausência de “avisos” em lugares onde os automobilistas possam optar por alternativas para estes destinos, para não terem de percorrer dezenas de quilómetros em vão.
Como o trânsito está interrompido antes da ponte de Mosteirô as pessoas têm agora de caminhar até à estação do caminho de ferro mais de um quilómetro.
Não pode a Câmara de Cinfães negociar um protocolo com a Transdev ou resolver o problema por meios próprios enquanto durarem as obras?
Ou será que aos prejuízos causados por anos de piso degradado as populações têm de somar agora os inconvenientes da falta de respeito pela sua mobilidade?
A CDU torna público o descontentamento e reclamação das populações atingidas e tudo fará junto das entidades responsáveis para que se encontrem alternativas a este “bloqueio”.