No seu discurso, Paulo Pereira formulou votos para que o congresso se desenrolasse de forma enriquecedora e gratificante e mostrou-se certo de que as mais-valias do concelho vão fazer com que os participantes voltem. “Espero que durante este fim-de-semana possam desfrutar das nossas paisagens, da nossa gastronomia e da hospitalidade dos baionenses e que depois voltem, com mais tempo, para conhecer tudo o que Baião tem para oferecer”.
Paulo Pereira fez ainda uma alusão ao tema do congresso – “Tão Perto e Tão Longe” –, lema que foi também usado pela autarquia baionense para descrever a forma como Baião está próximo das grandes cidades e da qualidade de vida e da tranquilidade mas, ao mesmo tempo, também está longe da confusão, do bulício e do “stress” que caracterizam os meios urbanos.
A sessão de abertura foi conduzida pelo presidente da Assembleia Municipal de Baião, José Pinho Silva e contou ainda com intervenções do presidente da comissão organizadora do congresso, o baionense José Manuel Teixeira de Sousa, da presidente da Sociedade Portuguesa de Psicodrama, Maria João Brito, que fez um balanço do mandato que agora termina naquela organização, e do psicodramatista, Alfredo Correia Soeiro, presidente honorário da SPP que apresentou uma conferência com o tema “Ponto de Partida e Retorno”.
PROGRAMA RICO E VARIADO
O congresso desenrolou-se durante três dias, em que se realizaram várias mesas de debate sobre diferentes aspetos de intervenção em psicodrama e sociodrama. Houve ainda comunicações livres, apresentação de livros, mais de uma dezena de workshops e um painel aberto ao público sobre o tema “Tão Perto e Tão Longe de Outras Áreas do Saber”, que contou com a presença de personalidades como: Alexandre Quintanilha, na área da ciência; Gabriela Canavilhas, na cultura; António Sampaio da Nóvoa, na cidadania e José Luís Carneiro, nas comunidades. Este painel foi encerrado com um sociodrama aberto, conduzido por Gabriela Moita e Miguel Vasconcelos.
“O congresso realizou-se de forma muito positiva e a opinião que recolhemos dos participantes foi elogiosa, não só sobre a qualidade dos trabalhos, como também acerca da forma como fomos recebidos e das condições que encontramos em Baião”, referiu José Manuel Teixeira de Sousa.
O QUE É O PSICODRAMA?
O Psicodrama foi criado no início do século XX em Viena, na Áustria, por Jacob Levy Moreno e é um modelo psicoterapêutico (psicodrama) e de intervenção social (sociodrama), que através da ação trabalha situações clínicas individuais, em grupo, familiares e de casal, bem como as ideologias coletivas, tendo aplicação nos campos da saúde, da educação, das organizações e dos projetos sociais. Através do método psicodramático podem tratar-se situações clínicas individuais.