Coube ao presidente da Câmara apresentar o orçamento, que classificou de “participado e equilibrado” e assente em três pilares: as pessoas, os compromissos e o futuro.
Paulo Pereira explicitou outras linhas do documento, como “a aplicação criteriosa de recursos, a realização de trabalho prévio para a captação de fundos comunitários no quadro “Portugal 2020” e a continuação de políticas de desenvolvimento assentes nos recursos do território”.
O orçamento para 2017, afirmou ainda, irá prosseguir na linha de boas taxas de execução, de redução dos prazos médios de pagamento a fornecedores e de rigor na gestão da dívida municipal, porque apesar da contração de um empréstimo para fazer face aos estragos causados pelo mau tempo, o ano de 2016 deverá terminar com uma dívida inferior em 200 mil euros face a 2015 mantendo a tendência decrescente desde 2005.
“Com a execução do Orçamento para 2017, ter-se-ão cumprido praticamente todas as medidas e prioridades elencadas para o corrente mandato autárquico”, acrescentou, para garantir que “serão inúmeras as atividades, medidas e obras que, não estando inicialmente previstas, irão ser realizadas”.
A apresentação vincou, ainda, o posicionamento de Baião como um concelho de boas práticas, aprazível para o turismo e para o investimento, bem como a natureza participada do orçamento, que resultou do diálogo com vários interlocutores (representantes do movimento associativo, da comunidade educativa, deputados municipais, das associações humanitárias e do setor social, do tecido empresarial e munícipes baionenses).
A OPINIÃO DOS CONSELHEIROS
A sessão proporcionou a recolha de vários contributos e sugestões por parte dos cidadãos que compõem o conselho consultivo e que são representativos de diversas áreas de atividade – desde a agricultura à indústria, passando pelo associativismo, comércio, cultura e ensino.
Neste período os conselheiros abordaram temáticas muito diversas como o reconhecimento do esforço da autarquia baionense para atração de investidores, dando como exemplo a zona industrial de Baião, que apresenta grande dinâmica; a dificuldade em encontrar recursos humanos na área das confeções e a necessidade de formação específica; a melhoria das acessibilidades e sinalização nas Zonas Industriais; o problema de estacionamento em alguns locais da vila de Baião; a falta de informação nas paragens de autocarro; o alargamento do parque infantil de Campelo ou a importância do orçamento ser de natureza participada.
Foram ainda discutidas questões de natureza cultural, como por exemplo a utilização do Auditório Municipal, as Feiras Gastronómicas, a Recriação Histórica, e o festival de música “Byonritmos”. Alguns conselheiros enalteceram a construção do novo abrigo animal, que está a ser construído no Centro Hípico de Baião.
Para além do presidente da Câmara, estiveram também presentes na sessão o presidente da Assembleia Municipal de Baião, José Pinho Silva, a vice-presidente da autarquia, Ivone Abreu e os vereadores Henrique Gaspar e José Lima.