O ato público, durante o qual todos os membros que compõem os corpos gerentes prestaram o juramente compromissório, decorreu no Salão Nobre do edifício-sede da Misericórdia de Lamego, perante dezenas de irmãos e representantes de entidades locais e regionais.
O novo mandato vai coincidir, mais concretamente em 2019, com a celebração do seu 500º aniversário, “um fator potenciador de um salto qualitativo”. Neste sentido, o Provedor agora reeleito para um segundo mandato elenca os grandes objetivos que ambiciona alcançar até 2020: a tendência para o equilíbrio financeiro da exploração; a conclusão do projeto da Ilha Amarela, na cidade do Porto; a requalificação do Lar de Arneirós; a implementação de um projeto cultural na Igreja das Chagas; a devolução do antigo hospital; o reforço do ambiente interno da Santa Casa e o aprofundamento da sua capacidade de intervenção. “Pese embora, o trabalho árduo que foi efetuado, o futuro imediato apresenta-se cheio de dificuldades e de muitas incertezas”, vaticina, solicitando, por esta razão, o apoio de todos, em particular à Segurança Social e à Câmara Municipal de Lamego, para que estes desafios sejam superados.
Ao longo da sua intervenção, Marques Luís agradeceu a “solidariedade e o espírito de compromisso” dos irmãos que integraram os corpos sociais do mandato que findou: “O vosso trabalho, o vosso empenho e a vossa dedicação enriqueceu-nos a todos e foi sem dúvida um fator demonstrativo de como se pode gerir solidariamente esta instituição. Por isso o meu sincero reconhecimento aos seus membros, na pessoa do Dr. José Carrapatoso e do Dr. Jorge Fonseca”. Recorde-se que, na sequência do último ato eleitoral, para o mandato que agora se inicia os corpos gerentes são liderados por António Marques Luís (Provedor da Mesa Administrativa), Fernando Sousa (Presidente da Mesa da Assembleia Geral) e Jorge Vieira Fonseca (Presidente do Conselho Fiscal).
Ao assumir de novo a liderança dos destinos de uma instituição de solidariedade que esteve sempre, desde a sua criação, na linha da frente no apoio social aos mais carenciados, Marques Luís deixa um desejo: “Esta Misericórdia, pelo seu passado de quase 500 anos, pelo trabalho desenvolvido ao longo dos mesmos, pelo património humano e cultural de que é detentora, merece certamente o melhor de todos nós”.