Nascido em Valnogueiras, concelho de Vila Real, em 1926, António Passos Coelho possui no seu curriculum uma vasta e notável experiência na luta contra a tuberculose. Foi diretor clinico dos Sanatórios do Sameiro e Pedras Soltas – Caramulo. Na década de 70 parte para Angola com a responsabilidade de organizar a luta contra a tuberculose no distrito do Bié até 1973, altura em que é nomeado diretor do Sanatório de Luanda.
Após 1975, regressa a Portugal e desenvolve a sua atividade em Vila Real. Foi coordenador distrital do Serviço de Luta Antituberculosa, membro da Comissão Instaladora da Administração Distrital do Serviço de Saúde, Presidente da Assembleia Distrital da Ordem dos Médicos, vice-presidente da Sociedade Portuguesa de Patologia Respiratória, Presidente da Comissão Instaladora do Hospital Distrital de Vila Real e Diretor Clínico da mesma unidade de saúde. Foi também Presidente da Assembleia Municipal de Vila Real.
No plano literário, além da colaboração episódica e dispersa em algumas revistas, conferências e comunicações, produziu uma vasta obra literária de que se destacam os livros de contos “Gente na Minha Terra” e “Histórias Selvagens” que serviu de argumento ao filme do mesmo nome, de A. Campos, o livro de poesia “Material Humano”, a crónica pessoal “Eu e a Minha Vila” e os romances “Caramulo”, “Zélia”, “Angola Amor Impossível” e “Pedaços de Céu e Inferno”.