O Conselho de Administração do CHTS pretende avançar a curto prazo com projeto de ampliação e reformulação do Serviço de Urgência Geral e de Obstetrícia.
O Serviço de Urgência do CHTS que é atualmente a segunda maior urgência do norte e a quarta maior do país, tem uma área de influência que abrange uma população de superior a meio milhão de pessoas em 12 concelhos.
A ampliação e reformulação da urgência, decidida pela administração, e cujo processo administrativo arrancará a curto prazo podendo o concurso ser lançado até ao fim do ano, terá como principal objetivo criar mais e melhores condições aos profissionais e utentes, humanizando e melhorando os cuidados de saúde prestados à população.
A restruturação da urgência poderá representar um investimento até 2 milhões de euros e inclui a urgência geral bem como a urgência de obstetrícia que permitirá, nomeadamente, que os pais possam assistir às cesarianas.
Atualmente, os pais podem acompanhar os nascimentos em situações de parto normal. O novo plano para a urgência prevê um crescimento de espaço físico da urgência entre os 400 e os 1000m2.
Para Carlos Alberto, Presidente do Conselho de Administração “ é fundamental dotar as duas unidades hospitalares (Amarante e Penafiel) das melhores condições para que os profissionais possam exercer a sua missão da melhor forma e com ganhos para os doentes.
Em Amarante temos uma unidade moderna que a médio prazo terá um plano de intervenção para potenciar a capacidade instalada e em Penafiel temos de criar outro tipo de condições num edifício que claramente começa a precisar de intervenções. O alargamento da urgência o segundo em 15 anos demonstra a nossa necessidade de dar uma maior e melhor resposta, numa área onde temos crescido bastante (2ª maior do Norte do País) e onde as nossas preocupações enquanto administração é de humanizar os cuidados e dar uma resposta adequada mas para isso precisamos de melhorar o espaço físico existente. “
Reduzir as emissões de CO2, poupar na fatura da eletricidade e produzir energia a partir de fontes renováveis são os grandes objetivos da candidatura já submetida ao Portugal 2020 pelo CHTS.
A candidatura representa um investimento de 5 milhões de euros e a intervenção não descura as boas práticas, a segurança e o conforto dos utentes.
A implementação de todas as medidas de eficiência energética permitirá ao hospital apresentar um Índice de Eficiência Energética elevado com uma forte redução de emissão de CO2, bem como também contribuirá para a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde.
Estas medidas de melhoria permitirão economizar 8,2 % de energia final e 38,5 % em emissões de CO2 para atmosfera.
A implementação de todas as medidas de eficiência energética permitirá ao hospital poupar cerca de 322.250,00€/Ano, assim como uma forte redução de emissões de CO2 para atmosfera.
Atendendo às políticas energéticas nacionais em vigor, e alinhado com as metas comunitárias, Portugal deverá atingir uma meta de 25% de redução no consumo de energia primária, para o horizonte de 2020, tendo em conta o estabelecido no Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética.