"Durante quase 40 anos não tivemos plano de urbanização na cidade de Lamego. O desafio é, ora avante, que se façam coisas melhores e com objetivo estratégico, olhando para a cidade e para o casco mais antigo, que foi abandonado em detrimento das periferias", fundamentou o autarca.
Assim, e até 2020, no âmbito da rubrica da mobilidade sustentável estão alocados 5,3 milhões de euros para desenvolver quatro projetos, entre os quais a criação de um corredor de transportes públicos de acesso ao centro da cidade (3,6 milhões de euros), a requalificação do eixo Macário de Castro (1,5 milhões de euros), a requalificação da rua Visconde de Arneirós que serve a Escola de Hotelaria e Turismo do Douro (800 mil euros) e, por último, o desenvolvimento de um sistema de abrigos inteligentes de informação e gestão de transportes, no valor de 450 mil euros. Para o segundo eixo prioritário - a regeneração urbana - a autarquia vai executar oito projetos num investimento global de 3,2 milhões de euros, nomeadamente a regeneração do Parque Urbano de Lamego, orçada em 2,39 milhões. A restante verba, será destinada à transformação do antigo Matadouro no Centro Cívico de Lamego (420 mil euros), a reabilitação da Torre dos Figos no Bairro do Castelo (350 mil euros), a reabilitação da Casa do Horto, também no Bairro do Castelo (300 mil euros), a regeneração do Largo dos Bancos (285 mil euros) e a aplicação de mais de 90 mil euros na dinamização do comércio tradicional, marketing urbano e agenda cultural.
Em Lamego, a rubrica de apoio a comunidades desfavorecidas terá disponível uma verba de 1,9 milhões de euros, que abrangerá quatro projetos: a requalificação do espaço público do Bairro de Nazes (1,2 milhões de euros), a reabilitação de um edifício para instalação do "Espaço Social de Lamego", também no Bairro de Nazes (150 mil euros), a regeneração do espaço público do Bairro Social de Alvoraçães (600 mil euros) e a requalificação de um edifício para a instalação do Centro Social de Alvoraçães (250 mil euros).
Durante a sessão de apresentação desta carteira de investimentos, Francisco Lopes também destacou a relevância do PERU para o futuro de Lamego que garantirá a regulação da implementação das Áreas de Reabilitação Urbana (ARU) que vão beneficiar de benefícios fiscais para os particulares e empresas que pretendem avançar com operações de reabilitação.