O processo que se iniciará ainda em 2017 e que terá de estar terminado até 2020, incluiu grandes investimentos, na ordem dos 5 milhões de euros, e um conjunto alargado de obras que passam pelo aumento da eficiência energética, aumento do conforto, a segurança e a melhoria dos cuidados de saúde, aos milhares de utentes que diariamente passam pelo Hospital e cuja a área de abrangência do CHTS é superior a 520.000 pessoas.
Das principais intervenções a realizar é de destacar a Instalação de um sistema solar para produção de energia elétrica, através de um sistema solar fotovoltaico para autoconsumo, constituído por 1.800 módulos. Com este sistema estima-se que o Hospital vai produzir cerca de 25% da energia que consome anualmente, ficado a ser um dos maiores parques de produção energia elétrica, do norte de Portugal, através de painéis fotovoltaicos.
Acresce ainda uma medida que permitirá uma forte sustentabilidade da energia com uma intervenção de isolamento térmico nas fachadas verticais numa área de 17.000 m2 e a inclusão de vãos envidraçados que permitirá a redução das perdas térmicas.
A instalação e uma caldeira industrial de biomassa alimentada a pellets, vai permitir a recuperação de calor à saída da exaustão dos fumos, reduzindo a temperatura de gases de combustão, reaproveitando grande parte do calor produzido.
Prevê-se que o Hospital vá consumir por ano 1200 toneladas de Pellets, algo que contribuirá para aumentar o consumo nacional deste desperdício das florestas portuguesas, contribuindo para postos de trabalho indiretos, uma vez que de acordo com alguns indicadores, Portugal só consome 10% do que produz exportando o resto, a titulo de exemplo em 2012 consumia-se em Portugal 120 mil ton/ano, apesar da produção ser de 1.2 Milhões de toneladas/ano.
Substituição dos dois equipamentos de produção de água fria, por outras duas unidades de alta eficiência, para a unidade de psiquiatria, introdução de grandes unidades de ventilação com maiores rendimentos e a consequente melhoria na climatização, proporcionando mais conforto aos utentes, bem como a provável alteração das iluminarias exteriores para led´s (cerca de 200), são algumas das outras medidas a implementar.
Em termos globais com este forte investimento, prevê-se uma poupança anual superior a 320 mil euros e uma redução superior a 38% de emissão de CO2 para a atmosfera, ou seja acabar com mais de 2030 toneladas de CO2/ano, contribuindo para uma forte redução da pegada ecológica.