O encerramento deste ato público ficou marcado pela cerimónia de homenagem e perpetuação da memória de Albano Vaquero, antigo diretor do Teatro Ribeiro Conceição entre 1961 e 1988, atribuindo o nome deste cidadão ilustre ao Salão Nobre deste espaço cultural. "Insigne investigador, notável colecionador, pródigo em compartilhar saberes, dotado de um talento imaginativo, ativo e produtivo, foi filho, marido, pai, amigo, cidadão exemplar (alguém que a terra amava), a sua memória perdurará como o Homem que juntou o seu fascínio ao fascínio das Luzes da Ribalta - que foi e fez História", fundamentou José Pinto, Vice-Presidente da Câmara Municipal, na proposta de homenagem a esta personalidade lamecense. No imaginário coletivo, Albano Vaquero ficou também associado à sua participação muito ativa na Comissão de Organização das Festas da Cidade que as "alcandorou a um nível nunca antes alcançado, elevando-as à dignidade de Romaria de Portugal".
O primeiro ato público do "novo" Salão Nobre "Albano Vaquero" foi a apresentação pública da obra “Por Terras de Lamego", escrita a dois por Fernando Marado e Manuela Vaquero, filha de Albano Vaquero. Nascida em Lamego, foi professora do 1º ciclo do ensino básico. Obteve o grau de Mestre na UTAD, em 2005, e é doutorada, desde 2012, em Cultura Portuguesa pela mesma universidade, com a tese “O Tribunal da Inquisição em Lamego”. Natural também de Lamego, Fernando Marado foi professor do 1º ciclo do ensino básico. Adepto militante da Educação pela Arte, coordenou vários projetos através dos quais as crianças foram incentivadas a estruturar e a escrever contos, fazer teatro, programas radiofónicos e atividades congéneres. Foi distinguido, em 2014, com o Prémio de Mérito Cultural e Medalha de Mérito Municipal – Grau Ouro.