A primeira fase da candidatura (aprovada pelo “Portugal 2020”) inclui ainda a realização de um estudo sobre a fauna, flora e habitats do território para futura publicação e a criação de um portal digital interativo. O número de visitantes estimados em 2020 aponta para cinco mil por ano.
Depois, para a segunda fase, cujo projeto está já em execução, serão criados no parque uma rede de vários passadiços, um centro de interpretação ambiental, duas estações de biodiversidade, um edifício para receção do turista, com loja de conveniência e lembranças, entre outras infraestruturas de apoio e promoção turística. Tudo em ligação com o planalto da Nave, circunscrito aos limites administrativos do município de Moimenta da Beira, planalto que encerra um importantíssimo conjunto de 24 monumentos megalíticos; e ainda em ligação com a nascente do rio Paiva, na aldeia de Carapito, freguesia de Peravelha.
O centro interpretativo será um local de desenvolvimento de projetos educativos ligados à fauna e flora, e ainda o estudo e divulgação dos costumes das aldeias tradicionais integrantes: Senhor dos Aflitos, Granja do Paiva, Ariz, Soutosa, S. Martinho, Peva e Segões.
A aposta na designação “Alto Paiva” foi a eleita tendo em conta dois objetivos: atrair turistas ao rio menos poluído da Europa, aproveitando a afamada distinção ambiental como uma mais-valia; e desvendar a sua planáltica nascente granítica.