No certame, cujo júri internacional degustou e avaliou mais de nove mil vinhos provenientes de todo o mundo, os espumantes “Terras do Demo” (Malvasia Fina 2015 e Verdelho 2015, ambos brancos) conquistaram, cada um deles, uma medalha de prata. Outro “Terras do Demo”, mas Touriga Nacional (Olho de Perdiz, rosé 2015) ficou muito perto de alcançar a terceira ‘prata’. Obteve 83,12 pontos, quando precisava de atingir 84,9.
Recorde-se que o mesmo espumante Malvasia Fina 2015, branco também, já há um mês obteve uma outra distinção: o ‘Prémio Excelência’ no concurso “Uva de Ouro 2017”, entre mais de 600 vinhos à prova. Curiosamente, o “Olho de Perdiz”, rosé, mas de 2014, conquistou ‘ouro’ nas edições de 2015 e 2016 do concurso análogo de Bruxelas”. São prémios e prémios de enormíssimo reconhecimento da qualidade do “Terras do Demo”.
O “Concurso Mundial de Bruxelas”, que já vai na 24ª edição, escolhe degustadores de renome e reconhecida competência, provenientes de todas as regiões do mundo. Todos os jurados são profissionais, líderes de opinião e atores da economia mundial de vinho. Em 2015, o júri reuniu um painel de 320 provadores internacionais de 50 nacionalidades, uma diversidade que contribui para a singularidade do evento e para uma maior objetividade dos resultados.
Por outro lado, a organização investe fortemente no controlo (‘à posteriori’) das amostras premiadas. Análises complementares são realizadas regularmente sobre os vinhos que exibem o precioso emblema do ‘Concours Mondial de Bruxelles’. Estes controlos são realizados para garantirem ao consumidor uma satisfação plena através dos vinhos rotulados.
Sobre o premiado espumante “Terras do Demo” Malvasia Fina, pode dizer-se que é de aspeto límpido e com bolha fina e persistente. A vinificação ocorre em sistema de “bica aberta” com decantação e fermentação a baixas temperaturas controladas. A maturação e envelhecimento deste espumante ocorrem segundo uma evolução lenta, com arredondamento dos picos do frutado a partir dos 12 meses. Os aromas complexos acontecem na fase posterior de envelhecimento. É ideal para acompanhamento de mariscos, ostras, peixes, aves e carnes brancas.
O ‘Verdelho’ é produção nova. Uma aposta ganha da cooperativa que o produz. Um prémio que distingue este néctar, quase à nascença.