O desígnio da valorização do interior passa pelo estabelecimento de uma estratégia “que faça deslocar o fluxo turístico que corre para o Porto, também para as regiões vinhateiras do Douro e Távora-Varosa (que inclui o concelho de Moimenta da Beira, implementando aqui o conceito do enoturismo)”, exemplificou o reitor da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.
A aposta nos produtos endógenos, como “a maçã, o espumante (que este ano vai chegar às 1,3 milhões de garrafas), e o conjunto das pessoas que constituem a força que é a população do concelho e da região”, é umas das linhas-mestras que o autarca de Moimenta da Beira assegura ser uma estratégia que quer solidificar para o desenvolvimento mais consolidado do território.
Para o ministro, que falou da importância dos atores locais (autarcas, empresários e instituições), “o governo está a fazer o trabalho de casa, e não encara o interior do país como território sem meios e sem iniciativa”, pelo contrário, considera que esta mancha afastada do litoral e dos centros de decisão “tem genuinamente qualidades empreendedoras”.
As jornadas de cidadania que tiveram início na quinta-feira, 18 de maio, e terminaram no dia seguinte, abordaram temáticas que foram ao encontro de ‘direitos e proteção das crianças e jovens’; ‘envelhecimento e qualidade de vida em contexto institucional’; e ‘desafios e oportunidade no interior’.
Um sublinhado para a coreografia das crianças da AMAI que estiveram na sessão de abertura, cerimónia que contou com a presença do diretor da Segurança Social de Viseu, Telmo Antunes; Alcides Sarmento, diretor do Agrupamento de Escolas; e José Eduardo Ferreira, presidente da Câmara Municipal de Moimenta da Beira.
Uma nota de realce para o coro da Universidade Sénior Infante D. Henrique, que encerrou os trabalhos no auditório municipal Padre Bento da Guia; e para a mostra de serviços, projetos sociais e produtos das IPSS’s do concelho de Moimenta da Beira expostos na entrada do espaço do evento.