No passado dia 11 de Junho, cerca de 1500 Resendenses marcaram presença na “Sessão Pública de Apresentação da Candidatos” às Eleições Autárquicas do próximo dia 1 de outubro.
Sob o lema “Fazer com Todos, Fazer Melhor”, o candidato a presidente da Câmara Municipal de Resende pelo PSD, Jaime Alves, apresentou ou seus candidatos à Assembleia Municipal e às Juntas de Freguesia.
Na sessão, marcaram presença o Líder da Bancada Parlamentar do PSD, Luís Montenegro, e o presidente da Distrital de Viseu, Pedro Alves, entre outras personalidades.
A primeira intervenção coube a Luís Matos Pinto, candidato a presidente da Assembleia Municipal de Resende.
Luís Montenegro e Pedro Alves evidenciaram as qualidades do candidato Jaime Alves, considerando ser o homem certo para conduzir os destinos de Resende nos próximos anos.
Antes de Jaime Alves proferir o seu discurso, foi apresentado um “filme de candidatura” que pode ser visualizado nas redes sociais.
Começou por afirmar que a sua prioridade não é a derrota ou o insucesso dos seus adversários, afirmando que a sua prioridade é Resende e são os resendenses, afirmando que a política não se faz com intrigas, com mentiras e oportunismo.
Referiu que o “maior partido da sua candidatura tem um nome, chama-se Resende. É pelo nosso concelho que lutamos e trabalhamos. Este movimento é um movimento inclusivo, sem barreiras e sem fronteiras partidárias, que nos recebe de braços abertos, que nos acolhe de forma calorosa e afetuosa porque esta é a nossa casa”.
Enfatizou que “uma coisa é a vontade coletiva de querer ganhar para fazer melhor, outra coisa é o medo de perder privilégios e regalias, referindo que os atuais governantes do concelho não querem perder as suas mordomias e que estão agarrados desesperadamente ao poder”.
Atacou os governantes socialistas, afirmando que se a Câmara Municipal funcionasse apenas com as suas chefias e com os seus funcionários, prestaria um serviço melhor aos cidadãos do concelho.
Foi mais longe, dizendo que a Câmara Municipal é gerida ao modo das estações do ano. “Quando é primavera, estamos na primavera, depois é verão, a seguir chega o outono, por fim o inverno e não passamos disto. Não há iniciativa, não há estratégia, não há liderança”.
De seguida, evidenciou a sua confiança num novo rumo para Resende, “com liderança, com energia positiva, com confiança e com esperança”. Enalteceu a sua equipa, que caracterizou de “experiente, unida e coesa, sólida e solidária, com sentido de responsabilidade e com humildade, pronta para realizar aos anseios dos resendenses”, apresentando-se como servidores públicos.
Definiu como grandes pilares da sua candidatura “as pessoas e a solidariedade social; o desenvolvimento económico; a coesão local e a valorização do território”.
Destacou a “urgência na construção de um programa de desenvolvimento económico assente na valorização empresarial, direcionado para os nossos recursos e produtos locais de excelência”.
Enfatizou a realização dos ROTEIROS DA MUDANÇA POSITIVA “que têm como objetivo principal um diálogo construtivo com os cidadãos e com os representantes das Instituições”, valorizando a realização de reuniões com o intuito de “interagir com os responsáveis da saúde, da educação, da cultura, da solidariedade social, da economia, da agricultura, do associativismo, da juventude e desporto, de todas as áreas que nos aproximam enquanto comunidade”.
Destacou, igualmente, a continuidade do FÓRUM RESENDE PARTICIPA, iniciado há 4 anos. Nas suas palavras, o objetivo deste fórum visa aprofundar e debater ideias e prioridades para o desenvolvimento económico e social, sendo justo enaltecer a prestimosa colaboração da sociedade civil.
De seguida apresentou as prioridades do programa que pretende implementar nos próximos 12 anos:
1ª - O DESENVOLVIMENTO TURÍSTICO E A REVITALIZAÇÃO TERMAL DO CONCELHO.
2ª - UMA ESTRATÉGIA DE VALORIZAÇÃO DE PRODUTOS LOCAIS, destacando-se a cereja, as cavacas, as águas de nascente, o vinho e a vinha, os mirtilos, a castanha, a criação, produção e abate de gado, designando o setor primário como uma prioridade.
3ª - A CRIAÇÃO DE UMA MARCA AGROALIMENTAR/CULTURAL LOCAL
“RESENDE.", estimulando a criação de uma cooperativa de produtores locais, fortalecida por uma estratégia de marketing moderna.
4ª - A ATRAÇÃO DE INVESTIMENTO PRIVADO. Afirmando que se “vive um momento único para atrair pessoas, negócios, dinâmicas positivas, estando a construir pontes de entendimento com investidores que acreditam no potencial de Resende, tendo como objetivo a recuperação do projeto da extinta IMOLOC, a reabilitação urbana e a regeneração económica para Caldas de Aregos.
5ª - A EMPRESA MUNICIPAL, “que deve estar vocacionada para a promoção turística do concelho, nomeadamente na implementação de um Plano de Desenvolvimento Turístico moderno e atrativo”.
6ª - AS ACESSIBILIDADES. Comprometendo-se com a reabilitação da Estrada Municipal que liga o concelho a Bigorne, afirmando que como Presidente da Câmara exigirá ao Estado português a construção da ligação rodoviária a norte (321-2).
7ª - UM PROGRAMA DE FOMENTO E ASSISTÊNCIA EMPRESARIAL “Resende Empreende” que, a seu ver, será “um programa de desenvolvimento económico, apostado na assistência às empresas, no apoio ao acesso a financiamento comunitário, na atração de pequenos e médios investimentos e no empreendedorismo local”.
8ª - O ASSOCIATIVISMO, A CULTURA, A JUVENTUDE E O DESPORTO. Assumindo que realizará um grande Festival de Juventude no Douro, associando-lhe diversas modalidades desportivas.
9ª - A LIGAÇÃO DO PARQUE URBANO AO RIO DOURO.
10ª - A COMUNIDADE EMIGRANTE ESPALHADA PELO MUNDO.
11ª - A REGENERAÇÃO DO LARGO DA FEIRA, transformando-o na PRAÇA DO MUNICÍPIO, designando-o como um espaço moderno que estará ao serviço dos cidadãos, da cultura e do comércio, “será o centro e o coração do nosso concelho”.
12 - UM PROGRAMA MUNICIPAL DE INCLUSÃO SOCIAL, de promoção do envelhecimento ativo e de apoio escolar.
Por fim, UMA ESTRATÉGIA DE CAPTAÇÃO DE FUNDOS COMUNITÁRIOS para financiar este programa de desenvolvimento.
Terminou com mensagens de esperança e de confiança, apelando ao empenho e ao esforço de todos os resendenses num desígnio que diz ser do interesse comum, afirmando ser necessário “ousarmos e procurarmos novos caminhos, com novos protagonistas, a bem de Resende e dos resendenses”.