Dispostos em "camadas" sobrepostas, os vestígios vão proporcionar ao visitante uma "viagem no tempo", desde a mais recuada ocupação residencial daquele espaço, nos períodos romano (sécs. I a V) e suevo-visigodo (sécs. V-VII), quando a cidade foi promovida a sede episcopal, passando pela sua transformação num cemitério (sécs. IX-XI), abandonado para dar lugar à nova cintura muralhada da cidade (sécs. XII-XIII) e ao casario que está na origem do urbanismo atual do Bairro do Castelo.
O público poderá visitar o novo equipamento museológico de terça a domingo, entre as 10h e as 18 horas. A entrada é gratuita. No interior, dispõe de um percurso que permite a leitura das estruturas arqueológicas acompanhada de uma videoprojeção e da exibição de objetos encontrados no local, com destaque para um importante tesouro monetário romano, do séc. IV, bem como de peças de cerâmica, vidro e outros objetos ilustrativos do quotidiano de quem habitou aquele espaço ao longo do tempo. Um ecrã interativo permitirá explorar informação sobre o cemitério e os dados bioantropológicos dos indivíduos nele sepultados.
O Núcleo Arqueológico da Porta dos Figos integra o Centro Interpretativo da História da Cidade, composto por outros três polos: o Bairro do Castelo, o Castelo e a Cisterna. Este projeto foi objeto de uma candidatura ao "ON.2 - O NOVO NORTE", no valor de 256.195,61€, com um cofinanciamento de 85%.