Rui Nunes, reconhecido Professor da Universidade de Medicina do Porto e muito ligado a dinâmicas da sociedade civil e uma referencia na Bioética, abriu horizontes enquadradores a novas formas de organização local que promovam sinergias.
Carlos Carvalho, presidente da Câmara de Tabuaço, salientou problemas do Douro Sul e dos territórios de baixa densidade e apontou caminhos.
Rui Rio, ex-autarca e uma figura impactante da política em Portugal, fazendo uma abordagem à escala nacional, vincou a necessidade de se gerir bem o país e as autarquias, revelando-se adepto de uma “descentralização com responsabilidade política”. Rui Rio, com grande frontalidade, enfatizou a importância das soluções locais para uma gestão adequada dos territórios com menos gente, mas com grandes condições que facilitam a qualidade de vida.
De todos, ficou uma visão clara sobre o conceito de cidade simbólica que junta as Aldeias, Vilas e Cidades de um território, aproveitando as potencialidades e minimizando os problemas.
Em áreas como a saúde, o desenvolvimento económico que promove o emprego, desejam-se iniciativas inovadoras, que potenciem a escala Douro Sul.
Há uma expectativa muito forte quanto a esta nova visão de agregar vontades e encontrar soluções.
A Sociedade Civil, Autarcas e Ciência, falaram dos principais contextos locais, regionais e nacionais, para que, na diversidade de opiniões e opções sociais e políticas, se construa um caminho de sucesso para o Douro Sul.
Pelos presentes, o conceito de cidade na perspetiva simbólica, tem pernas para andar!
Uma cidade aberta e sem fronteiras, que se transforme numa nova centralidade Ibérica!
Tendo como base o excelente trabalho das autarquias e das Instituições, é hora de todos juntos contribuírem para a construção de novas soluções à escala regional.
Leandro Macedo, Presidente da Assembleia Municipal de Tabuaço, reforçou a importância de um trabalho conjunto neste território a precisar de soluções sustentáveis.
No final, Domingos Nascimento, presidente da Comissão Promotora da Agência Social do Douro, reiterou os desafios para o Douro Sul e manifestou-se grato pela participação e indicou que a Agência Social do Douro, será um parceiro agregador das diferentes ações da sociedade civil, potenciando-se , desta forma, uma ação conjunta e concertada.